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15/07/2022 às 15:14, atualizado em 15/07/2022 às 17:19
Durante o recesso escolar, aumentam as ocorrências envolvendo crianças dentro de casa; saiba como prevenir situações de risco e como procurar socorro
Durante o período de férias escolares, quando as crianças passam mais tempo dentro de casa, aumentam as ocorrências de acidentes domésticos envolvendo os pequenos. De acordo com o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF), os incidentes mais comuns são afogamento, choque elétrico, corte, intoxicação, queda e queimadura. Para evitar essas situações, os pais e responsáveis precisam estar atentos aos riscos nas residências.
“Existem vários ambientes na casa onde podem acontecer acidentes domésticos. Banheiro, cozinha, área de lazer, área de serviço e área da piscina são alguns. Então é preciso que os pais e responsáveis fiquem vigilantes, principalmente, em relação a crianças de até 9 anos, em geral, mas com atenção especial às que têm entre 1 e 3 anos”, explica o tenente Renato Augusto, do Corpo de Bombeiros.
[Olho texto=”“O principal risco é a criança ter acesso a um material cortante, às botoeiras do fogão para ligar o gás ou até conseguir alcançar o cabo de uma panela. As queimaduras por escaldamento são uma das situações mais graves” ” assinatura=”Renato Augusto, tenente do Corpo de Bombeiros” esquerda_direita_centro=”direita”]
Os cômodos das casas guardam “armadilhas”. Um dos ambientes mais propícios para acidentes é a cozinha. “O principal risco é a criança ter acesso a um material cortante, às botoeiras do fogão para ligar o gás ou até conseguir alcançar o cabo de uma panela. As queimaduras por escaldamento são uma das situações mais graves”, relata o tenente do Corpo de Bombeiros.
Por esse motivo, a recomendação é usar as bocas de fundo do fogão com os cabos da panela virados para a parede, quando for necessário ferver líquidos e cozer ou grelhar alimentos.
Outro espaço comum em situações de acidente é a área de serviço. No local, as crianças podem ter acesso a fiação de eletrodomésticos, produtos de limpeza, baldes com água e até ferro de passar. Choque elétrico, intoxicação, afogamento, queimadura e trauma estão entre os riscos no local.
“É preciso atenção na área de serviço, porque uma criança de 1 a 3 anos pode se afogar num balde com água com até 2 centímetros de lâmina d’água. É preciso pegar o balde e retirar para longe para que a criança não tenha acesso”, complementa Renato Augusto.
Casas com piscina também podem ser ameaças à criançada. O acesso dos pequenos ao espaço deve ser feito sempre com a assistência de um adulto. “Outro acidente comum é o afogamento. Os pais e responsáveis precisam ter uma atenção especial”, afirma o tenente.
[Olho texto=”Em caso de acidente, é possível solicitar socorro imediatamente pelo telefone 193 (Corpo de Bombeiros) ou 192 (Samu)” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
“O adulto precisa estar sempre de olho na criança enquanto ela estiver brincando na piscina. Elas não devem ficar sem colete ou boia. Também é necessário impedir que as crianças corram em volta da piscina, porque elas podem sofrer quedas”, acrescenta. Além disso, é necessário preparar a área com cercas de limitação de espaço.
O essencial durante o período de férias é de que as crianças sempre estejam sendo assistidas por um adulto. Em caso de acidente, é possível solicitar socorro imediatamente pelo telefone 193 (Corpo de Bombeiros) ou 192 (Samu).