Brasília, 15 de agosto de 2022 – Estudante de ciências políticas, a cadeirante Suziene Bitencourt, 47 anos, frequenta a Biblioteca Pública de Ceilândia Carlos Drummond de Andrade desde 2019. Incomodada com a dificuldade de acessibilidade ao espaço, localizado na QNN 33, não pensou duas vezes. Exerceu seu direito de cidadã e solicitou que fossem construídas rampas de acesso ao local. Graças à intervenção do GDF Presente e da administração regional da cidade, teve seu pedido atendido.
Além de materiais como areia, brita e cimento, foram utilizados na ação 11 blocos de meios-fios | Foto: Divulgação/GDF Presente
Ao todo, dez metros de calçadas com esse tipo de facilidade estão prontos próximo ao espaço que recebe cerca de 100 pessoas nos dias úteis. São três rampas que vão dar acessibilidade aos usuários.
“Como vou muito ao local, realmente notei que precisava de uma rampa mais segura, fui até a administração, fiz o requerimento e, de pronto, fui atendida”, conta. “O trabalho ficou excelente, está no padrão para pessoas não só com deficiência ou mobilidade reduzida, mas também para o idoso, a mulher que vai com a criança com o carrinho”, diz.
Cinco pessoas estiveram diretamente envolvidas no projeto de construção das rampas de acesso da biblioteca, um servidor da administração e quatro reeducandos da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap-DF). Além de materiais como areia, brita e cimento, foram utilizados na ação 11 blocos de meios-fios.
Demanda
Para o gerente de Cultura do espaço, a obra foi uma benção. “Era uma demanda de cinco anos que vai ajudar e muito as pessoas que têm dificuldades de mobilidade, agora o acesso para todos ficou bacana”, destaca. “A implantação dessa rampa é de suma importância para os usuários, pois atende aqueles que necessitam de acessibilidade para utilizar a biblioteca pública”, salienta o administrador de Ceilândia, Cláudio Ferreira Domingues.
A Biblioteca Pública de Ceilândia Carlos Drummond de Andrade fica em Ceilândia Norte e conta com salas de leitura, acesso à internet e computadores, além de um acervo de mais de 60 mil livros. O público que frequenta o local é diversificado, contando com estudantes, moradores da cidade e pessoas em situação de rua.
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