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04/10/2022 às 12:08
Festival, com apoio do FAC, vai exibir 21 filmes no Cine Brasília, com programação estendida ao Espaço Cultural Renato Russo
Brasília, 8 de agosto de 2022 – Um encontro de dar água na boca e com programação que destaca o aprendizado, reflexão e conscientização sobre alimentação e meio ambiente. É o que promete a 11ª edição do Slow Filme – Festival de Cinema e Alimentação, evento que já é tradição no DF e reúne como atração oficinas, degustações, passeios e debates sobre a produção de vinhos naturais e de Pancs (plantas alimentícias não convencionais), entre outros temas.
Serão exibidos 21 filmes de diversos gêneros, entre os dias 24 e 28 deste mês, no Cine Brasília, com programação paralela estendida para o Centro Cultural Renato Russo 508 Sul. Tudo com entrada franca e verba do Fundo de Apoio à Cultura (FAC). Veja aqui a programação completa do evento.
[Olho texto=”“O conceito maior é que essa diversidade alimentar tem a ver com a força e a potência das culturas locais”” assinatura=”Sérgio Moriconi, curador da mostra de filmes” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
“São poucos festivais no Brasil com essa preocupação com as culturas locais, não é só um encontro sobre a diversidade alimentar”, diz o professor de cinema e jornalista Sérgio Moriconi, curador da mostra de filmes. “O conceito maior é que essa diversidade alimentar tem a ver com a força e a potência das culturas locais”, observa.
O filme de abertura, exibido dia 24, no Cine Brasília, às 19h, o franco-italiano Os Caçadores de Trufas (2020), acompanha o dia a dia de pessoas idosas que buscam uma rara espécie de trufa (cogumelo), encontrada nas profundezas das florestas do norte da Itália. Já o documentário finlandês O Mestre Cervejeiro (2021), exibido no domingo, às 16h, mostra a ascensão, queda e volta por cima de uma fábrica de cerveja famosa na Lapônia, terra do Papai Noel.
Outras delícias cinematográficas destaques na programação, além de produções do Peru, como Semeadoras de Vida (2019), e o projeto de Taiwan Ylan, um gostinho de casa (2021), são os documentários brasileiros Armazéns de Beagá (2021) e Antes do Prato (2022). Esse último é uma idealização e realização do Greenpeace Brasil, em estreia nacional, que percorre o norte e sul do país, registrando experiências de sucesso das comunidades no combate à fome, em comunhão com a natureza.
“A nossa intenção é divulgar a diversidade cultural através da alimentação”, reforça ainda Moriconi. “Embora todos os filmes tratem de um tema geral, que é a promoção das culturas locais por meio da alimentação, o festival prima pela diversidade”, defende.
[Olho texto=”“Desde sempre, uma característica importante do festival é ser mais do que essa grande vitrine de produções temáticas, mas um ambiente formativo, de troca de conhecimento e de experiências acerca do cinema e também da alimentação”” assinatura=”Guilherme Lobão, professor e crítico de gastronomia” esquerda_direita_centro=”direita”]
Uma característica do Slow Filme, as atividades formativas – realizadas e coordenadas pelo professor e crítico de gastronomia Guilherme Lobão – poderá ser vista no Espaço Cultural Renato Russo 508 Sul e no próprio Cine Brasília. Os encontros terão os formatos de oficinas e ciclo de conversas. As oficinas do Gosto, obedecendo o conceito curatorial da mostra, têm o objetivo de transpor, em forma de atividade para o público, algumas das práticas que são abordadas nos filmes, de engajamento socioambiental a iniciativas de sustentabilidade e soberania alimentar.
No encontro “Diálogos de Cinema, Arte e Alimentação”, o público é convidado a debater alguns filmes que representam questões contemporâneas urgentes. O papel da mulher no cinema e na cozinha também será foco do evento.
“Desde sempre, uma característica importante do festival é ser mais do que essa grande vitrine de produções temáticas, mas um ambiente formativo, de troca de conhecimento e de experiências acerca do cinema e também da alimentação”, avalia o coordenador das atividades paralelas ao festival de cinema, Guilherme Lobão. “Para esta edição de retomada presencial do evento, quis trazer atividades que criassem uma boa sintonia com a belíssima programação”, diz.
A programação também inclui o lançamento do livro Da Fome à Fome: Diálogos com Josué de Castro, organizado pelas pesquisadoras Ana Paula Bortoletto e Tereza Campello.
Programação dos filmes
Dia 24 (quarta-feira)
19h: Os Caçadores de Trufas (Itália/EUA/Grécia), de Michael Dweck e Gregory Kershaw
Sessão especial de abertura
Dia 25 (quinta-feira)
16h: Setembro a Vida Inteira (Portugal), de Sofia Fonseca
18h: A Receita do Equilíbrio (Espanha), de Óscar Bernàcer
20h: Semeadoras de Vida (Peru), de Álvaro e Diego Sarmiento
Dia 26 (sexta-feira)
16h: Armazéns de Beagá (Brasil), de Marcos Lôndero e Nani Rodrigues; O Branco da Raiz (Brasil), de Anderson Barbosa; Ylan, um Gostinho de Casa (Taiwan), de MoMo Tseng e Hsing Ying
18h: Sementes Enterradas (Índia), de Andrei Severny
20h: Antes do Prato (Brasil), sessão seguida de debate
Dia 27 (sábado)
10h30: Bom Dia, Mundo! (Animação/França)
16h: À Procura de Mulheres Chefs (França), de Vérane Frédiani, sessão seguida de debate
18h: O Vegetariano (Itália), de Roberto San Pietro
20h: Almoço de Domingo (Animação/França), de Céline Devaux; Constante Y El Floridita de Hemingway (Espanha), de Ramón Vilaró
Dia 28 (domingo)
10h30: Tainá – A Origem (Brasil), de Rosane Svartman
16h: Omelia Camponesa (Itália/França), de JR e Alice Rohrwacher; O Mestre Cervejeiro (Finlândia), de Antti Haase; Foça – o Mercado da Terra (Turquia), de Ramazan Emiro?lu
18h: Neste Mundo (Itália), de Anna Kauber
20h: As Sementes de Vandana Shiva (EUA/Austrália), de James Becket e Camila Becket