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04/10/2022 às 14:22, atualizado em 06/10/2022 às 15:12
Em todas as unidades, as piscinas passaram por aplicação de fibra de vidro ou ainda serão reformadas. Além disso, as instalações estão em obras por meio do RenovaDF
Brasília, 18 de agosto de 2022 – Promover a inclusão social de mais de 60 mil pessoas e abrir a possibilidade de descoberta de novos talentos esportivos são os principais objetivos dos centros olímpicos e paralímpicos (COPs) existentes em 12 regiões administrativas do Distrito Federal.
Atendendo a uma demanda da população e dentro do planejamento de aprimorar cada vez mais esses espaços, o investimento do governo na reforma das unidades soma R$ 3,6 milhões, desde 2019. E outra boa notícia: a construção do Centro Olímpico do Paranoá, cujo projeto já foi aprovado pela Caixa Econômica, será licitada. A obra é estimada em R$ 14,1 milhões.
Em todos os COPs, as piscinas estão sendo reformadas. No Riacho Fundo, em Samambaia e no Gama, as reformas já foram concluídas. Em São Sebastião, estão na fase final. O investimento nas quatro unidades foi de pouco mais de R$ 1 milhão. Os próximos COPs a terem as piscinas reformadas são os de Brazlândia, Estrutural, Recanto das Emas, Ceilândia (Parque da Vaquejada e Setor O), Santa Maria e Planaltina. A previsão é que seja investido R$ 1,9 milhão.
As piscinas são os equipamentos mais procurados pelos frequentadores dos centros olímpicos do DF, como é o caso de São Sebastião, e já estão sendo cheias. As reformas utilizam a aplicação de fibra de vidro, tecnologia que diminui os custos e o tempo necessário para finalização dos trabalhos.
O Centro Olímpico e Paralímpico de São Sebastião oferece 6.670 vagas no total e, dessas, 2.900 são para a natação. O coordenador pedagógico do COP, Talissison Bruno, disse que, das 15 modalidades oferecidas (natação, tênis, vôlei, futevôlei, futebol, futebol de areia, basquete, atletismo, ginástica localizada, atividade física orientada, judô, karatê, taekwondo, jiu jitsu, futsal), a natação é a mais procurada. “As turmas ficam cheias desde o início das atividades, às 6h30, até à noite”, frisa.
Além das piscinas, todas as instalações dos centros olímpicos estão passando por reformas, por meio do programa RenovaDF, da Secretaria de Trabalho (Setrab). Nas unidades de São Sebastião, Parque da Vaquejada, Riacho Fundo I e Setor O, as obras estão na fase final.
Em São Sebastião, as atividades não param, apesar da reforma. Crianças, adolescentes e adultos treinam normalmente, como é o caso do aluno de judô Augusto da Silva, 16 anos. Há seis meses, Augusto ficou sabendo da abertura de vagas no centro olímpico, matriculou-se e está gostando muito. “Gosto de tudo; quero fazer natação quando a piscina ficar pronta, e aqui no judô, para melhorar, só falta mesmo aumentar o tatame”, afirma o aluno.
Outra que aprova o centro olímpico é a aluna de vôlei Sibele Meireles, 13 anos. Ela frequenta o local há cinco meses e diz gostar muito de tudo. “Adoro estar aqui, onde posso interagir com as pessoas. Não ficamos dispersos e podemos praticar uma atividade física, que é muito importante. Acho perfeito”, diz Sibele. Segundo ela, tem sido muito bom se aprimorar no vôlei.
Inclusão
O centro olímpico também oferece atividades para pessoas com deficiência (PCDs). O responsável pela Coordenação da Pessoa com Deficiência (CPD) e técnico da seleção brasileira feminina de goalball, Gabriel Siqueira, lembra que o Centro Olímpico tem 139 vagas para PCDs em seis modalidades: badminton, bocha, goalball, natação, atletismo e estimulação global I e II. “Quase todas as vagas estão ocupadas. Temos apenas seis disponíveis”, diz Siqueira.
Para que o aluno seja admitido, é feita uma análise do caso, do tipo de deficiência para encaixe nas turmas. “Em algumas situações, como autismo mais severo e alguns cadeirantes, o atendimento é individual, mas o objetivo é a inclusão das pessoas com deficiência nas turmas gerais. Para isso, existe uma quota de 5% em cada turma para PCD”, aponta.
A inclusão em turmas gerais só não é meta para os paratletas, que treinam em equipes especiais. No Centro Olímpico de São Sebastião, treina a equipe de goalball, sendo quatro da seleção brasileira da modalidade, seis da de badminton, um do tênis de mesa e três de bocha. “O esporte paralímpico é um dos instrumentos mais eficientes para resgatar a autoestima de pessoas com deficiência”, avalia Gabriel.