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04/10/2022 às 18:16, atualizado em 10/10/2022 às 18:06
A expectativa é que trecho de quase 2 km nos sentidos Setor Gráfico e EPTG seja liberado para carros no final de outubro
Brasília, 29 de setembro de 2022 – A construção do viaduto entre a Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig) e o Sudoeste ganha mais uma etapa, com obras na fase de pavimentação e drenagem. De acordo com a Secretaria de Obras e Infraestrutura, são 70% de obras executadas, com 95% dos dois viadutos concluídos, sendo os pilares e o tabuleiro em cima por onde passarão os carros. Só de asfalto, serão construídos 2 km de trecho no sentido Epig-SIA e EPTG. A expectativa é liberar essa parte da pista pavimentada já no final de outubro.
“A conclusão dessa fase dos serviços vai permitir que a gente avance em outros trechos da obra”, esclarece o engenheiro civil Magno Rodrigues, da Secretaria de Obras Carlos.
Orçado em R$ 24,6 milhões, o Viaduto da Epig promete melhorar consideravelmente o deslocamento de cerca de 25 mil veículos que passam por aquela região diariamente. Uma das mudanças foi a retirada de pelo menos três semáforos que faziam a retenção de vários veículos em várias partes da via. Cerca de 80 homens trabalham no local no momento.
As obras do viaduto da Epig estão sendo realizadas na altura da entrada do Parque da Cidade, ao lado do Complexo da Polícia Civil do Distrito Federal, próximo às quadras 104 e 105 do Sudoeste.
O serviço vai permitir que quem vem do Parque da Cidade passe por baixo do viaduto, direto para a Avenida das Jaqueiras, no Sudoeste, evitando, assim, semáforos e retornos. A intervenção urbana permitirá ainda que moradores da cidade que queiram ir para a parte central de Brasília e vice-versa não precisem fazer o retorno, utilizando uma das quatro alças viárias construídas no estilo das tesourinhas do Plano Piloto.
“A construção deste viaduto é importante por conta da questão da fluidez do trânsito, que vai melhorar bastante no setor”, sentencia Carlos Magno.
Há 16 anos morador do Sudoeste, o aposentado Francisco Peres passa pelo Parque da Cidade de três a quatro vezes por semana. Acredita que, com o viaduto, o trânsito vai melhorar cerca de 70% na fluidez dos carros e evitar poluição. “Sem os semáforos, os carros não ficarão parados e gerando gás carbônico”, observa. “Já com as tesourinhas, os motoristas poderão ir para lá e para cá com mais rapidez, de acordo com a necessidade de cada um”.
O engenheiro químico Alexandre Zart, 58 anos, passa diariamente pelo trecho em que o viaduto está sendo construído. Está confiante no projeto do GDF e acredita que a obra vai melhorar bastante o tráfego na região, dando mais qualidade de vida aos moradores. “Era complicado porque ali tem gente vindo de Taguatinga, do SIA e Sudoeste; como era uma via de vários entroncamentos e cruzamentos, o trânsito era bem complicado”, lembra. “A minha expectativa é de melhora, Na minha opinião, a obra está sendo feita para melhorar a condição de trânsito aqui no Sudoeste”.