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04/10/2022 às 18:17, atualizado em 10/10/2022 às 17:28
As aulas são voltadas para médicos e enfermeiros que atuam em unidades básicas de saúde e prontos-socorros da rede pública
Brasília, 29 de setembro de 2022 – A primeira turma do Curso de Formação de Multiplicadores Internos em Urgências e Emergências no Atendimento de Parada Cardiorrespiratória encerra seu treinamento nesta sexta-feira (30). O grupo é formado por 39 médicos e enfermeiros que atuam em unidades básicas de saúde (UBSs) e prontos-socorros da rede pública. O projeto-piloto é uma iniciativa da Secretaria de Saúde, em parceria com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e a Escola de Governo (Egov).
A capacitação teve 32 horas de duração, divididas em quatro dias de formação prática e teórica. Nas salas de aula do Núcleo de Educação em Urgências do Samu, os profissionais não só reciclaram seus conhecimentos, mas também aprenderam sobre a melhor maneira de replicar o treinamento no ambiente de trabalho.
Segundo a chefe do Núcleo de Educação do Samu, Letícea Moraes, a ideia de formar multiplicadores surgiu da necessidade de oferecer o curso aos cerca de 4 mil servidores da rede primária de saúde. “Depois da formação, esses profissionais poderão orientar os colegas a identificarem precocemente as situações de parada cardiorrespiratória, bem como usar os procedimentos corretamente no atendimento à vítima”, informa.
A médica reforça a importância de toda a equipe conhecer bem o protocolo de atendimento para que a vítima esteja bem assistida até ser encaminhada a uma unidade de terapia intensiva (UTI). Para garantir que o aprendizado horizontal seja replicado com facilidade, o curso se baseou na chamada metodologia ativa. “A formação é centrada no aluno e em suas experiências profissionais. O instrutor atua como um facilitador”, aponta Letícea.
Enfermeiro do pronto-socorro do Hospital Regional de Sobradinho, Joenilton Bonfim gosta da possibilidade de se tornar um multiplicador. “Também sou pedagogo. Então, estou animado com a ideia de compartilhar o que aprendi com meus colegas”, observa. “Além disso, precisamos atualizar nossos conhecimentos, pois os protocolos de atendimento mudam com frequência”?, frisa.