04/10/2022 às 08:21, atualizado em 04/10/2022 às 12:12

Férias: uma rota de bons museus para quebrar a rotina e se divertir

Confira a programação e os horários de espaços abertos no mês do recesso escolar para agradar gente de todas as faixas etárias

Por Rafael Secunho, da Agência Brasília I Edição: Débora Cronemberger


Brasília, 23 de julho de 2022 –
Além de representar o esperado recesso escolar da criançada, o mês de julho é escolhido também pelos brasilienses para um bom passeio e viagens Brasil afora. Visitar museus e espaços culturais é uma boa pedida para quebrar a rotina, independentemente da idade. Uma verdadeira viagem cultural. Veja, ao final, a programação e os horários de alguns desses espaços abertos no mês de férias.

A Gibiteca do Espaço Cultural Renato Russo foi reaberta em abril, oferecendo cerca de 23 mil gibis para leitura | Fotos: Renato Araújo/Agência Brasília

“Visitar esses monumentos não significa somente prestigiar os artistas, mas conhecer muito mais sobre Brasília. Os equipamentos públicos culturais da cidade estão em pleno funcionamento e são convidativos para o recesso”, pontua o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. 

Ele lembra a peculiaridade do Distrito Federal, que conta com atrações que vão desde o Catetinho – o antigo ‘Palácio das Tábuas’ onde morou Juscelino Kubitschek – até o moderno Museu de Arte de Brasília (MAB), reaberto em 2021.

Gibiteca para os aficionados por quadrinhos

O Espaço Cultural Renato Russo, além da rotatividade de exposições e apresentações teatrais, tem na Gibiteca TT Catalão um atrativo de primeira. Para os fãs de quadrinhos, são cerca de 23 mil gibis para leitura no local, reaberto em abril. O servidor público Silas Marques, 35 anos, foi e curtiu. “Frequentava a gibiteca quando criança e adorava. Foi uma alegria voltar aqui e ver como ela está linda. Recomendo demais aos pais e filhos virem aqui”, diz.

Conforme lembra o subsecretário do Patrimônio Público do DF, Aquiles Brayner, o centro cultural que leva o nome do icônico líder da banda Legião Urbana é multifuncional. “Ali temos diversos tipos de informação cultural. Muitos vão ao local e descobrem o que não esperavam. Há uma amplitude temática para variados gostos”, observa.

O local onde hoje funciona o Museu Vivo da Memória Candanga abrigou o primeiro hospital de Brasília

O Museu Nacional da República aposta neste mês de julho em duas exposições inéditas que refletem sobre sentimentos, equilíbrio e cura. São assinadas pelas artistas holandesa Janet Vollebregt e brasiliense Azul Rodrigues. Já na tradicional Praça dos Três Poderes, um roteiro cívico passando pelos espaços Lúcio Costa, Oscar Niemeyer e o Panteão também é uma boa alternativa.

Pelas bandas do Núcleo Bandeirante, o Museu Vivo da Memória Candanga e suas charmosas casinhas coloridas abrigam, entre outras, a exposição Orixás – Geometria, Símbolos e Cores. E oferece cursos gratuitos de tecelagem e crochê no lacre nos dias de semana. O local conta ainda com parquinho infantil.

“Além de conhecer o museu, no espaço que abrigou o primeiro hospital da capital federal, temos essas oficinas voltadas para a comunidade e uma grande área verde. Aqui costuma agradar desde crianças a idosos”, sugere a gerente Eliane Falcão. A entrada em todas essas atrações é gratuita.

Arte: Agência Brasília

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