04/10/2022 às 15:27

Laboratório do DF para diagnóstico de monkeypox atende mais cinco estados

Responsável pela análise das amostras coletadas no Distrito Federal e em Goiás, Mato Grosso, Tocantins, Acre e Roraima, a unidade do Lacen foi a primeira Lacen a fazer o exame molecular do vírus

Por Catarina Lima, da Agência Brasília | Edição: Claudio Fernandes


Brasília, 25 de agosto de 2022 –
O Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen-DF) é uma das oito unidades de referência para diagnóstico da Monkeypox no país. Além dele, estão credenciados o da Universidade Federal do Rio de Janeiro; da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro; do Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo; da Fundação Ezequiel Dias, de Minas Gerais (Funed); do Instituto Evandro Chagas, no Pará; o Lacen de Amazonas e o Lacen do Rio Grande do Sul.

Como unidade de referência, o laboratório de Brasília hoje é o responsável pela análise de todas as amostras coletadas na região e ainda nos estados de Goiás, Mato Grosso, Tocantins, Acre e Roraima. Há menos de um mês trabalhando nessa atividade, o Lacen-DF realizou mais de 450 exames, sendo aproximadamente 250 do DF e 210 de outras unidades da Federação.

O Lacen-DF realizou mais de 450 exames para diagnóstico de Monkeypox, sendo aproximadamente 250 do DF e 210 de outras unidades da Federação | Foto: Tony Oliveira / Agência Brasília

O diretor substituto do Lacen, Fabiano Queiroz Costa, explica que o local faz o diagnóstico molecular da monkeypox (PCR). Segundo ele, o método é o mais eficiente na análise das amostras, por detectar o DNA do vírus causador da doença. “O Lacen-DF foi o primeiro Lacen do Brasil a fazer o diagnóstico molecular da Monkeypox”, explicou Fabiano.

“No primeiro momento, mandamos as amostras para o Rio de Janeiro, depois passamos a fazer os exames em paralelo com eles. Em agosto, nos tornamos laboratório de referência”, lembra o diretor. O diagnóstico é oferecido em até três dias.

O Lacen do Distrito Federal conta atualmente com cinco servidores – biomédicos, farmacêuticos e técnicos de laboratório – na análise da monkeypox. O reagente utilizado para o diagnóstico é praticamente o mesmo dos exames de covid.

Grande parte do material utilizado no laboratório é distribuído pelo Ministério da Saúde, portanto, não há gasto extra do Lacen com os exames.