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04/10/2022 às 16:45, atualizado em 09/10/2022 às 11:41
Construídos entre 2019 e 2022, espaços foram feitos para substituir antigos e melhorar as condições de conforto de usuários do transporte público do DF
Brasília, 11 de setembro de 2022 – Elas protegem os usuários do transporte coletivo da exposição ao sol e à chuva. E dão o mínimo de conforto a quem precisa esperar o ônibus na parada. Em um projeto de dar infraestrutura a todas as paradas de ônibus de Brasília, o Governo do Distrito Federal (GDF) vai terminar 2022 com a construção de 793 abrigos em pontos de espera dos coletivos da cidade.
De janeiro de 2019 a dezembro deste ano, foram investidos cerca de R$ 8 milhões na construção de abrigos de concreto modular em 31 regiões administrativas do DF. Nesse cálculo, não estão incluídos aqueles de metal e vidro, implantados sem custos ao governo por empresas privadas para a exploração de peças publicitárias. O trabalho é coordenado pela Secretaria de Transporte e Mobilidade.
As novas estruturas chegaram para dar abrigo aos pontos que não os tinham e para substituir aquelas danificadas pela deterioração do tempo ou pela depredação de vândalos. Até agosto de 2022, foram construídos 764 equipamentos públicos desse tipo. Outros 29 têm previsão de entrega até dezembro.
De acordo com o secretário de Transporte e Mobilidade, Valter Casimiro, há um projeto para construção de estruturas menores em pontos de ônibus que não comportam a estrutura padrão. “Queremos implementar mais mil abrigos para que nenhuma parada do DF fique sem proteção”, conta.
Como usuária frequente do transporte coletivo do DF, a autônoma Dayane Francisca, 27 anos, mora na Cidade Estrutural e utiliza uma das paradas que foram renovadas e ampliadas na Estrada Parque Ceilândia, mais conhecida como via Estrutural. Ela conta que para ir ao trabalho em dias de chuva era bastante desconfortável, pois não havia espaço para quem aguardava uma das dezenas de linhas que passam por lá. “Agora está bem diferente e vai ficar muito melhor durante as chuvas. Temos assegurado nosso direito de ir e vir, mas precisamos de um abrigo de proteção para esperar entre essa movimentação”, avalia. Confira o vídeo: