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20/10/2022 às 09:48, atualizado em 20/10/2022 às 11:01
Nesta etapa da campanha, entre 1º e 30 de novembro, todos os bovinos e bubalinos devem ser imunizados
Pela primeira vez no Distrito Federal, bois, vacas e búfalos de todas as idades deverão ser imunizados na segunda etapa de vacinação do rebanho contra febre aftosa. Essa fase da campanha ocorrerá de 1º a 30 de novembro.
Segundo o diretor de Sanidade Agropecuária e Fiscalização da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri), Vinícius Campos, a mudança foi definida no contexto do Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para Febre Aftosa (Pnefa), coordenado pelo Ministério da Agricultura.
“Este ano foi estabelecida a inversão das estratégias de vacinação contra febre aftosa nos estados do Bloco IV do Pnefa, do qual o Distrito Federal participa”, afirma o gestor. “Com isso, em maio foram vacinados somente os bovinos e bubalinos com até 24 meses de idade, e em novembro todo o rebanho de bovinos e bubalinos deve ser imunizado contra febre aftosa.”
[Olho texto=”“A evolução do status sanitário protege o patrimônio pecuário nacional, abre novos mercados e traz benefícios ao setor produtivo e à sociedade brasileira” ” assinatura=”Vinícius Campos, diretor de Sanidade Agropecuária e Fiscalização da Seagri” esquerda_direita_centro=”direita”]
As vacinas contra a febre aftosa podem ser adquiridas em qualquer revenda autorizada, a partir de 1º de novembro. Já a comprovação da vacinação e a declaração do rebanho devem ser feitas até 12 de dezembro, de forma online, ou presencialmente, em um dos locais de atendimento da Defesa Agropecuária da Seagri.
Controle
Vinícius Campos orienta que, para declarar a vacinação, o produtor deve apresentar a nota fiscal de compra das vacinas, emitida em seu nome, com informações sobre propriedade e as vacinas. O número de doses adquiridas, explica, deve ser condizente com o total de animais existentes na propriedade.
“Uma das metas do plano é ampliar as zonas livres de febre aftosa sem vacinação no Brasil, substituindo a vacinação pela adoção de diversas ações locais, regionais e nacionais”, complementa o diretor.
[Olho texto=”Enquanto não comprovar a vacinação dos animais, o produtor não tem permissão para transitar com o rebanho e comercializar os produtos obtidos de sua criação” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
“Para isso, é fundamental o envolvimento do Serviço de Defesa Agropecuária, setor privado, produtores rurais e agentes políticos. A evolução do status sanitário protege o patrimônio pecuário nacional, abre novos mercados e traz benefícios ao setor produtivo e à sociedade brasileira.”
A gerente de Saúde Animal da Seagri, Janaína Licurgo, reforça ainda que os produtores rurais precisam estar atentos às condições de conservação das vacinas contra febre aftosa. “As vacinas devem ser mantidas em caixas térmicas ou de isopor com gelo, cobrindo também as seringas, desde a compra até a aplicação nos animais”, explica. “Outra dica importante é imunizar os animais em um horário mais fresco do dia e manter sempre os materiais protegidos da exposição direta à luz.”
Enquanto não comprovar a vacinação dos animais, o produtor não tem permissão para transitar com o rebanho e comercializar os produtos obtidos de sua criação, estando sujeito ainda às sanções administrativas previstas na legislação vigente.
*Com informações da Secretaria de Agricultura do DF