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03/11/2022 às 16:52, atualizado em 03/11/2022 às 18:18
De janeiro a outubro deste ano, vias sem pavimento foram recuperadas com o uso de 6,2 mil toneladas de restos de construção civil
É nas vias ainda não pavimentadas que as erosões causadas pela força das enxurradas comprometem o direito de ir e vir dos moradores. E enquanto o asfalto não chega à porta de todos os 160 mil moradores da área urbana do Sol Nascente/Pôr do Sol, o Governo do Distrito Federal (GDF) promove melhorias na região. De janeiro a outubro deste ano, foi feita a terraplanagem em 143 km de ruas de terra, preparando a cidade para as chuvas que começaram no final do último mês.
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Para isso, foram aplicadas 6,2 mil toneladas de restos da construção civil (RCC), material cedido pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU). O reaproveitamento desses resíduos, transportados em 620 viagens de caminhões, de acordo com a Administração Regional do Sol Nascente/Pôr do Sol, permite que buracos sejam fechados. Compactada, a mistura dá firmeza ao solo e permite a mobilidade em vias que não podem receber asfalto, principalmente na área rural.
“As ações atenderam aos pedidos da população feitos à Ouvidoria do GDF, pelo site ou pelo canal de atendimento 156, ou por meio de requerimentos feitos aqui mesmo na administração”, explicou o administrador da cidade, Antônio José da Silva. Atualmente, a região tem 45% de vias asfaltadas, além de uma obra já licitada de urbanização do Trecho 3. A falta de rede de drenagem faz com que os trabalhos de patrolamento e terraplanagem precisem ser refeitos, principalmente nos períodos de chuva.
A aposentada Aparecida da Silva, 63 anos, mora há 15 no Conjunto 1 D da Chácara 2 e aguarda com ansiedade a chegada do asfalto. No fim de outubro, a rua de 170 metros tinha crateras que impediam a retirada de seu carro da garagem, e passou pelas obras de terraplanagem do GDF. Aparecida comemora o fato de, agora, poder sair com mais segurança: “Glória a Deus que deram uma amenizada! Estava difícil até ir a pé ao mercado”.