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16/11/2022 às 13:30
No total, 1.624 pessoas estão nessa situação; prazo para retirada do documento é de dois meses; quem não o fizer pode perder o benefício
A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) alerta que há, atualmente, 1.624 pessoas contempladas pelo programa Prato Cheio que não estão utilizando o recurso porque não pegaram o cartão nas agências do Banco de Brasília (BRB).
“É importante que esses cidadãos façam a consulta do site GDF Social para saber se estão na lista de beneficiários do Cartão Prato Cheio”, orienta a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “Se você fez a solicitação no Cras [Centro de Referência de Assistência Social] e está aguardando, acesse o GDF Social. Basta colocar o nome e o CPF. Recentemente, mais de 27 mil novas famílias foram contempladas.”
O Cartão Prato Cheio concede crédito mensal de R$ 250 para compra de alimentos durante nove meses. Atualmente, 86.721 pessoas recebem o benefício, o que representa um investimento de R$ 21.680.250 do Governo do Distrito Federal (GDF).
Desbloqueio
O prazo para retirada do Cartão Prato Cheio nas agências do BRB é de dois meses a contar da disponibilização na agência bancária. Mas a secretária de Desenvolvimento Social alerta: “Não basta retirar o cartão, tem que fazer desbloqueio nesse prazo”.
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O desbloqueio pode ser feito no caixa eletrônico da agência bancária ou pelo aplicativo do BRB. A partir do momento em que é contemplada, a família recebe o crédito, que é cumulativo. Ou seja, se o cidadão recebe há dois meses e não utilizou o recurso, o crédito referente a esse período estará lá.
Encerrado o prazo, o cartão é inutilizado e a família perde o benefício. Nesse caso, o cidadão terá de passar por um novo atendimento socioassistencial para entrar no programa e ficar na fila de espera. A Sedes lembra que não se trata de um programa de transferência de renda: é um benefício temporário para dar suporte às famílias em vulnerabilidade social em um momento de dificuldade.
“O cidadão que foi contemplado e não retira o cartão, além de se prejudicar, ainda ocupa o lugar de outras famílias que também estão passando por dificuldade e aguardam na fila para receber o benefício”, reforça Ana Paula Marra.
*Com informações da Sedes