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22/11/2022 às 12:45, atualizado em 22/11/2022 às 19:20
Parceria do IPEDF com a Fiocruz e Fiotec tem o objetivo de analisar as diferentes realidades sociais e territoriais do DF
Nesta segunda-feira (21), o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Brasília e a Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico em Saúde (Fiotec), apresentou a Sala de Cooperação Social Digital, fruto da Rede de Inteligência Cooperativa – instituída por meio de convênio firmado entre as instituições e voltada para o monitoramento e avaliação de vulnerabilidades sociais e territoriais relacionadas direta ou indiretamente à covid-19.
[Olho texto=”“Não é possível fazer política pública sem dados. O envolvimento da sociedade, dos gestores e das instituições de pesquisa faz com que essas políticas deem certo. Esse projeto é a concretização disso”” assinatura=”Jean Lima, diretor-presidente do IPEDF” esquerda_direita_centro=”direita”]
O objetivo da Sala de Cooperação Social Digital, desenvolvida na plataforma Ágora da Fiocruz, é compreender as diferentes realidades socioterritoriais do Distrito Federal. Para isso, foi realizado um projeto piloto na região administrativa do Sol Nascente/Pôr do Sol, visando à elaboração de estratégias conjuntas com a rede cidadã de cooperação e à população, para a promoção de territórios saudáveis e sustentáveis.
O diretor-presidente do IPEDF, Jean Lima, destacou a importância da evidência científica como instrumento de política pública: “Não é possível fazer política pública sem dados. O envolvimento da sociedade, dos gestores e das instituições de pesquisa faz com que essas políticas deem certo. Esse projeto é a concretização disso”.
“Durante a pandemia, buscamos um instrumento de acompanhamento das vulnerabilidades no território do Distrito Federal, e acredito que obtivemos êxito na construção dessa metodologia” , disse o coordenador do Colaboratório de Ciência, Tecnologia, Inovação e Sociedade da Fiocruz Brasília, Wagner Martins.
A representante da Secretaria de Saúde (SES), Priscilleyne Reis, avaliou os ganhos que serão possíveis com a parceria. “Teremos grandes resultados para trabalhar conjuntamente e gostaríamos de conhecer mais da ferramenta e do projeto como um todo, utilizando os dados para elaborar políticas que, de fato, atendam o público que precisa” .
A análise foi reforçada pela decana de Pesquisa e Inovação substituta da Universidade de Brasília (UnB), Marileusa Chiarello: “O levantamento dessas informações favorece a implementação de políticas públicas baseadas na realidade, que buscam mitigar os problemas do seu público-alvo”.
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No evento, conduzido pela coordenadora de Estudos Territoriais do IPEDF, Cecília Sampaio, também foram apresentadas as próximas ações no âmbito do convênio, como a formação de pesquisadores populares. Entre as diversas atividades já realizadas para a criação da Rede de Inteligência Cooperativa com moradores e ativistas que atuam no território da região escolhida, estão as oficinas da Agenda 2030, com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e de cartografia social.
Também participaram do evento a representante do programa Estratégico UnB 2030, Carol Peres; o defensor público do Núcleo de Defesa da Saúde da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF), Ramiro Nóbrega, e o integrante da Justiça Comunitária e Rede Sol Valdeci Silva.
Assista aqui ao lançamento da Sala de Cooperação Social Digital.
*Com informações do IPEDF