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18/12/2022 às 14:07, atualizado em 21/12/2022 às 16:48
Neste período, a média diária de bolsas coletadas cai de 180 para 150. Uma doação pode salvar até quatro vidas
Assim como a digital, o sangue é uma matéria-prima essencialmente humana intransferível. Daí a importância vital de quem precisa de doação deste ingrediente que é sinônimo de vida. Neste período de férias e festas de fim de ano, o Hemocentro de Brasília intensifica a campanha para ampliar a reserva de sangue da entidade e não deixar faltar o material para atender aos hospitais públicos do DF.
[Olho texto=”Os tipos de sangue que mais ficam em falta no Hemocentro de Brasília são: O+, O-, B- e A+” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”]
Reconhecem tanto aqueles que precisam de transfusões permanentes como as pessoas que sofrem acidentes, uma demanda que aumenta justamente nesta época.
“Não conseguimos fabricá-los [estoques de sangue] ou produzir em laboratório, então precisamos realmente da colaboração e desse pensamento de solidariedade e altruísmo da população para colaborar com aqueles pacientes que precisam da transfusão, garantindo, assim, uma sobrevida ou a manutenção da saúde como um todo”, convoca a gerente de Captação, Registro e Orientação de Doadores da Fundação Hemocentro de Brasília, Kelly Barbi.
Tanto os hospitais da Secretaria de Saúde (SESDF) quanto os hospitais federais, a exemplo do Sarah Kubitschek, o Hospital das Forças Armadas (HFA) e o Hospital Universitário de Brasília (HUB), dependem de sangue doado ao Hemocentro de Brasília.
A gerente afirma que grupos de campanha de mobilização de sangue de 10 a 15 pessoas podem agendar diretamente junto à Gerência de Capacitação de Doadores: “Podemos disponibilizar o transporte, se for o caso, para fazer o translado desse grupo, justamente para nos ajudar nessa manutenção dos estoques.”
De acordo com Kelly Barbi, os tipos de sangue que mais ficam em falta são o O+, o O-, além dos B- e A+. “Nosso convite é mais direcionado para essas tipagens. Mas, neste período do ano, todos os tipos são muito bem-vindos”, esclarece a gerente. “Precisamos de uma média de 180 bolsas por dia e nesta época do ano a média diária cai para 150”, lamenta.
[Olho texto=”“Nosso convite é mais direcionado para essas tipagens. Mas, neste período do ano, todos os tipos são muito bem-vindos”” assinatura=”Kelly Barbi, gerente de Captação, Registro e Orientação de Doadores do Hemocentro de Brasília” esquerda_direita_centro=”direita”]
Vale lembrar que, com uma doação, é possível ajudar, pelo menos, quatro pacientes, já que os componentes do sangue são fracionados, atendendo pacientes de acordo com suas necessidades. Se alguém, por exemplo, está com anemia, vai precisar de transfusão de hemácias. Se for vítima de queimaduras, o paciente deve receber plasma. Se for caso de cirurgia ou transplante, o hospitalizado precisa receber hemácias e plaquetas.
“Nós atendemos o paciente de acordo com a sua necessidade”, explica a gerente do Hemocentro. “Por isso que a gente fala que uma doação consegue salvar quatro vidas”, complementa.
É importante lembrar os critérios junto à população que for doar sangue. O primeiro deles é estar se sentindo bem de saúde, não ter nenhum sintoma ou doença. O doador precisa estar bem alimentado, evitando comidas gordurosas ou derivadas do leite. Além disso, é necessário levar um documento oficial com foto e pesar pelo menos 51 kg.
Podem doar sangue jovens a partir de 16 anos com autorização ou na presença do responsável legal. O intervalo de doação para pessoas do sexo masculino é de dois meses. Mulheres, a cada três meses.
Mais informações no site da Fundação Hemocentro de Brasília.