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05/01/2023 às 17:50, atualizado em 05/01/2023 às 19:02
Cirurgias em cães e gatos aumentaram quase 150% entre 2018 e 2022, chegando a mais de 13,5 mil operações no último ano
Em quatro anos, as castrações de cães e gatos no Distrito Federal saltaram de 5.509 anuais para 13.596 no mesmo período. O secretário Executivo do Instituto Brasília Ambiental, órgão que na primeira gestão do governo Ibaneis Rocha ficou à frente do programa de castração, classificou a iniciativa como um desafio. “Hoje a população criou a consciência da importância da castração de animais. As vagas, quando são abertas, se esgotam rapidamente”, destacou Túlio Moraes. Os hospitais contratados pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para realizar as cirurgias são em Ceilândia, Samambaia, Gama e Paranoá.
[Olho texto=”“A ideia é triplicar o número de castrações e buscar incluir também os animais abandonados”” assinatura=”Daniel Donizet, secretário do Meio Ambiente e Proteção Animal” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
O novo secretário do Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema), Daniel Donizet, estabelecerá nos próximos anos metas ainda mais ambiciosas para o programa de castração. “A ideia é triplicar o número de castrações e buscar incluir também os animais abandonados”, destacou o novo gestor. Donizet é conhecido no DF pela defesa da causa animal. Ele foi o primeiro parlamentar eleito no DF usando como bandeira a defesa dos bichos.
A possibilidade de castrar animais que não tenham tutores é um projeto em fase de estudo. Para isso, será necessário construir um abrigo onde gatos e cachorros possam permanecer e serem cuidados após as cirurgias. “A construção de um abrigo é um tema a ser tratado com o governador Ibaneis Rocha”, disse o secretário. Outro objetivo do novo secretário do Meio Ambiente e Proteção Animal é a regulamentação da Lei 7.001/2021, de sua autoria, que facilitará a inclusão dos animais em situação de rua no programa. O novo regramento estabelece a Política de Castração de Cães e Gatos do DF para animais vítimas de maus tratos e em situação de risco, que moram nas ruas ou estão sob a tutela de abrigos protetores e organizações não governamentais (ONG).
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“Quando entrei no mandato não existia política de castração animal no DF. Eram apenas os castramóveis. Hoje já existe. A ideia é que o Distrito Federal seja referência no Brasil em bem-estar animal”, disse o novo secretário, que pretende, ainda, construir uma nova unidade no Hospital Veterinário Público.
De acordo com o Brasília Ambiental o trabalho de castração não apenas evita os problemas presentes, mas também os nascimentos futuros, que poderiam ser gerados caso as castrações não fossem executadas. Entre os gatos, por exemplo, o aumento da população é exponencial, devido à quantidade de animais gerados a cada gestação.