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24/02/2023 às 08:03, atualizado em 03/03/2023 às 15:51
Essencial para a boa qualidade do asfalto, processo depende das condições climáticas para ser concluído
O acesso para o lado norte do Túnel de Taguatinga, onde os veículos vão trafegar no sentido Plano Piloto/Ceilândia, está em construção. A pista de 80 m que vai ligar o viaduto da Estrada Parque Taguatinga (EPTG) à passagem subterrânea tem passado por um processo de terraplanagem. Terminada esta etapa, a via de encaixe será revestida com capa asfáltica.
A boa qualidade do acabamento da pista depende muito da capacidade de compactação do terreno. É o que explica o engenheiro civil José Alfredo Aguiar, um dos responsáveis pela obra do Túnel de Taguatinga. “Precisamos que o solo atinja a umidade ideal para que seja 100% compactado”, conta. “Se a terra está muito seca, é preciso molhar. Se está muito úmida, precisamos ‘abrir’ o solo para que possa secar”.
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O processo é delicado e depende totalmente das boas condições climáticas para ser concluído. “Volumes de chuva maiores que 4 mm inviabilizam o serviço”, informa José Alfredo. “Além disso, a pequena extensão da pista dificulta bastante para os operários – os equipamentos são muito grandes, fica difícil para manobrar. Ainda assim, estamos evoluindo bem na tarefa”, completa.
Para permitir as obras no encaixe do Túnel de Taguatinga, um desvio foi feito na marginal norte, pista paralela ao complexo viário que leva à Avenida Samdu. Das três faixas de rolamento, duas estão bloqueadas desde o viaduto da EPTG até a Praça do Relógio: a da esquerda e a do centro.
“Liberamos duas pistas no boulevard do túnel para evitar um impacto no fluxo de veículos”, observa o engenheiro civil Samuel Teles. Já a faixa da direita segue livre para o trânsito de quem circula pelas áreas comercial e residencial do centro da cidade.