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09/03/2023 às 13:49, atualizado em 09/03/2023 às 14:56
Secretaria de Desenvolvimento Social amplia a capacidade de atendimento para que crianças em situação de vulnerabilidade tenham acesso a acolhimento temporário
O programa Família Acolhedora ampliou a meta para que 65 crianças possam ser beneficiadas a partir de agora. Antes eram atendidas 20 crianças. Com isso, o programa de acolhimento familiar temporário da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) abre vagas à comunidade para quem quer se candidatar.
Lançado em 2019 no Distrito Federal, o programa incentiva famílias a acolherem temporariamente crianças em situação de vulnerabilidade com direitos violados ou ameaçados, tanto por ação ou omissão do Estado, dos pais ou responsáveis quanto pela própria conduta. A iniciativa tem o objetivo de ajudar esses pequeninos a encontrarem proteção, afeto e cuidado em um local sólido, muitas vezes afastado do lar de origem por medida judicial.
“Trata-se de uma iniciativa que comprovadamente dá muito certo, pois colabora diretamente na formação dessas crianças, principalmente para aquelas na primeira infância”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “Muitas famílias que participam do programa já acolheram temporariamente mais de uma criança, mostrando como a iniciativa também é muito importante para quem recebe essas pessoinhas durante algum período.”
Atualmente, 19 crianças estão com famílias acolhedoras. Desde o início do programa, 125 crianças estiveram em lares temporários. Atualmente, 50 famílias estão habilitadas para o acolhimento.
[Olho texto=”“Trata-se de uma iniciativa que comprovadamente dá muito certo, pois colabora diretamente na formação dessas crianças, principalmente para aquelas na primeira infância”” assinatura=”Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
De acordo com a ação, as famílias são selecionadas, capacitadas, cadastradas e acompanhadas pela equipe técnica do Serviço de Acolhimento para receber crianças de até seis anos, oferecendo-lhes cuidados individualizados em ambiente familiar e afetuoso. O tempo de acolhimento varia de caso a caso, mas a previsão legal é que não supere 18 meses. Nesse modelo, o vínculo é temporário e, diferentemente da adoção, tem caráter provisório e excepcional, visando à reintegração familiar ou, em último caso, ao encaminhamento para família substituta.
As famílias interessadas devem preencher alguns critérios. O responsável precisa morar no Distrito Federal, ser maior de 18 anos, não estar inscrito no Cadastro Nacional de Adoção, ter disponibilidade afetiva e emocional e habilidade para ser cuidador e não ter antecedentes criminais. Todas as configurações familiares podem participar do projeto.
A instituição parceira da Sedes responsável pelo encaminhamento das crianças, acompanhamento das famílias e gestão do programa é a organização da sociedade civil Aconchego – Grupo de Apoio à Convivência Familiar e Comunitária. De acordo com o perfil mais comum, famílias de servidores públicos e pessoas aposentadas são as que mais participam da iniciativa.
Inscrições
As inscrições podem ser feitas por meio do site Aconchego, pelos telefones (61) 3963-5049 e 3964-5048, pelo e-mail familiaacolhedora.aconchego@gmail.com ou pessoalmente pelo endereço SHIGS Quadra 709, Bloco M, Casa 4, Asa Sul.
*Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social