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15/03/2023 às 19:52, atualizado em 15/03/2023 às 19:56
Com investimento de R$ 4,3 milhões, equipamento fornecerá energia para vários espaços públicos
O Parque Ecológico de Águas Claras vai receber uma usina pública fotovoltaica com potencial para gerar 716 quilowatts de potência de pico (kWp). O local foi vistoriado na manhã desta quarta-feira (15) pelo titular da Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema), Gutemberg Gomes, e a secretária executiva da pasta, Eleutéria Guerra. A usina fornecerá energia para vários espaços públicos, entre os quais unidades de conservação (UCs) e prédios, como escolas e sedes de órgãos e equipamentos ambientais.
[Olho texto=”“Essa iniciativa de importância sustentável e social gerará economia de recursos públicos para o GDF. Além da vantagem financeira, esse tipo de energia é limpa e auxilia na redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE), colaborando assim para o combate ao aquecimento global e às mudanças climáticas”” assinatura=”Gutemberg Gomes, secretário de Meio Ambiente e Proteção Animal ” esquerda_direita_centro=”direita”]
O objetivo é desenvolver e estimular estratégias de mitigação e adaptação com o uso de energia solar. O empreendimento está orçado em R$ 4,3 milhões, recursos provenientes do Projeto CITinova de planejamento integrado e tecnologias para cidades sustentáveis.
“Essa iniciativa de importância sustentável e social gerará economia de recursos públicos para o GDF. Além da vantagem financeira, esse tipo de energia é limpa e auxilia na redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE), colaborando assim para o combate ao aquecimento global e às mudanças climáticas”, afirma o secretário.
Após o investimento inicial de compra e instalação dos painéis, o custo da geração é praticamente nulo e tem duração estimada de 20 anos, reduzindo os gastos com energia nos locais beneficiados e gerando economia de recursos financeiros que poderão ser reinvestidos pelo GDF em outras ações.
A visita também contou com a presença da subsecretária de Assuntos Estratégicos da Sema, Márcia Coura, da coordenadora executiva do CITinova na Sema, Nazaré Soares, da superintendente de Gestão de Unidades de Conservação do Brasília Ambiental, Rejane Pieratti, e os assessores da Sema Suzzie Valladares e Hugo de Carvalho Sobrinho, além de representantes da empresa responsável pela obra.
Pioneirismo
“Ter a possibilidade de usar uma fonte de energia alternativa dentro de uma UC é muito importante e está dentro das missões de uma unidade, um espaço ambientalmente protegido por si só, importante para as cidades. Então, se dentro dele a gente consegue ter práticas ambientalmente corretas, isso indica que estamos realizando políticas públicas exitosas rumo à sustentabilidade ambiental”, diz Rejane.
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Para Nazaré Soares, do ponto de vista do CITinova, a iniciativa de promover energia solar no Distrito Federal é importante, primeiro porque implica na diversificação da matriz energética no DF, de forma que continue sendo de origem sustentável, ou seja, uma matriz limpa. Nesse sentido, a incidência solar no DF tem uma vantagem muito importante para a exploração e a promoção da energia fotovoltaica. “Por último, o arranjo que está sendo pensado para esse sistema aqui é novo e envolve a geração de energia limpa no setor público, de forma a reduzir os custos do governo, permitindo que faça economia e invista em outras áreas também relevantes”, acrescenta.
CITinova
O CITinova é um projeto multilateral coordenado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) para a promoção de sustentabilidade nas cidades brasileiras por meio de tecnologias inovadoras e planejamento urbano integrado. Com financiamento do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF, na sigla em inglês), é implementado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e executado, no DF, pela Sema.
*Com informações da Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal