31/03/2023 às 19:30

Defensoria Pública faz mais de 600 atendimentos a mulheres em março

Ações realizadas pela Unidade Móvel do órgão levou serviços jurídicos, principalmente relacionados ao Direito de Família, e psicossociais

Por Agência Brasília* | Edição: Saulo Moreno

A Unidade Móvel da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) fez, em março, mais de 600 procedimentos para atender mulheres de diversas regiões administrativas do Distrito Federal. As ações ocorreram em alusão ao Mês da Mulher. Foram oferecidos serviços como apoios jurídicos, principalmente relacionados ao Direito de Família, e psicossociais. Os atendimentos foram realizados em Ceilândia, Taguatinga, Vicente Pires, Rodoviária do Plano Piloto e na Penitenciária Feminina do DF.

Com ações realizadas em diversas localidades do DF, a Defensoria Pública promoveu atendimentos diretos, participou de palestras e de força-tarefa para propor ações contra o feminicídio | Foto: Divulgação/DPDF

A equipe de atendimento da Unidade Móvel de Atendimento Itinerante da DPDF também participou de diversos eventos em homenagem ao Mês da Mulher, como a palestra “Mulheres em Espaço de Poder”, realizada pela DPDF em parceria com a Secretaria da Mulher no dia 8. O evento, na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), reuniu importantes personalidades femininas da política e abordou a realidade das mulheres no contexto de cargos de liderança e suas problemáticas quanto aos desafios para o empoderamento.

Outra importante ação da DPDF em prol das mulheres foi a criação do ramal exclusivo para o atendimento de vítimas de violência do novo número da Central de Relacionamento com os Cidadãos (CRC), o Disque Defensoria 129. Lançado no dia 10, o canal fornecerá também esclarecimentos sobre os requisitos de acesso aos serviços, os documentos necessários para a realização de atendimento e o andamento de processos.

[Olho texto=”“A oferta de atendimento especializado da DPDF para mulheres e a participação em eventos e ações específicas para o público feminino visam ofertar suporte para garantir acolhimento e orientar sobre direitos”” assinatura=”Celestino Chupel, defensor público-geral do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”]

A Unidade Móvel de Atendimento Itinerante da Defensoria Pública também participou da Caminhada contra o Feminicídio. O evento, idealizado pelo Instituto Mulheres Feminicídio Não, foi realizado no dia 11, na Administração Regional de Vicente Pires, em protesto contra todos os tipos de violência praticados contra as mulheres.

Os serviços jurídicos e psicossociais da DPDF também foram prestados na Semana de Valorização e Proteção da Mulher. O evento, promovido pelo o 24º Batalhão da Polícia Militar em parceria com as administrações do Varjão, Lago Norte e demais parceiros comunitários, ocorreu entre 29 e 31 de março, no Posto da Polícia Militar do Varjão. O intuito foi proporcionar palestras informativas sobre serviços e parcerias públicas para proteção da mulher contra violência doméstica e temas relevantes como saúde, autocuidado, empreendedorismo feminino, além de atividades lúdicas e de assistência à comunidade local.

A DPDF também faz parte da força-tarefa do GDF contra o feminicídio. A iniciativa tem como objetivo propor políticas públicas voltadas à prevenção do feminicídio e à proteção, ao acolhimento e à eliminação de todas as formas de discriminação e violência contra as mulheres.

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Para o defensor público-geral, Celestino Chupel, ações afirmativas e a prestação de serviços gratuitos e exclusivos para mulheres têm como intuito atender demandas sociais oferecendo informações diversas para esse público. “A oferta de atendimento especializado da DPDF para mulheres e a participação em eventos e ações específicas para o público feminino visam ofertar suporte para garantir acolhimento e orientar sobre direitos”, defendeu.

O atendimento itinerante da DPDF é uma forma de oferecer os serviços da DPDF em locais mais próximos das comunidades hipossuficientes. A instituição tem a missão de trazer, de forma integral e gratuita, serviços jurídicos, psicossociais e de mediação para quem mais precisa, além de promover inclusão social e garantir cidadania plena para os cidadãos.

*Com informações da DPDF