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09/04/2023 às 12:27, atualizado em 10/04/2023 às 13:53
A partir desta segunda (10), os imunizantes estarão disponíveis para todos os grupos prioritários. Mais de um milhão de pessoas poderão se vacinar em 130 locais na capital; confira a lista
A campanha 2023 da vacinação contra influenza será ampliada a partir desta segunda-feira (10). Todos os grupos prioritários poderão ser atendidos nos 130 pontos de imunização, com atendimento de segunda a sexta-feira, além de ações aos fins de semana. A lista completa dos locais está disponível no site da Secretaria de Saúde (SES). Ao todo, 1.137.399 pessoas são esperadas nas salas de vacina.
[Olho texto=”“Teremos entregas semanais, totalizando o recebimento de mais de um milhão de doses”” assinatura=”Tereza Luiza Pereira, gerente da Rede de Frio Central da SES” esquerda_direita_centro=”direita”]
Anteriormente, disponíveis apenas para as crianças de 6 meses a 5 anos, 11 meses e 29 dias, a imunização agora irá abranger idosos com 60 anos ou mais; gestantes e puérperas; professores das escolas públicas e privadas; trabalhadores da saúde; trabalhadores de transporte coletivo rodoviário; caminhoneiros; portuários; profissionais das forças de segurança e salvamento e das forças armadas; funcionários do sistema prisional; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas; população privada de liberdade; pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais; pessoas com deficiência permanente; e povos indígenas.
A orientação da SES é comparecer a um dos locais de vacinação com documento de identificação, cartão de vacina e, se for o caso, comprovante da situação clínica, doença crônica ou da profissão. Esta última pode ser confirmada com crachá ou contracheque, entre outros documentos. Já questões de saúde devem ser comprovadas por meio de relatório médico ou de exames.
Pessoas com febre, sintomas gripais ou contaminadas pela covid-19 devem aguardar a melhora no quadro de saúde. No caso de alergia a ovo, pode-se tomar a vacina quem apresenta urticária. Se houver manifestações alérgicas mais graves, como desconforto respiratório ou vômitos repetidos, a vacina pode ser administrada, desde que em ambiente adequado para tratamento de possíveis reações, sob supervisão médica.
A gerente da Rede de Frio Central da SES, Tereza Luiza Pereira, afirma que foi realizado um treinamento com as equipes de vacinação que participam da campanha. Também foi montado um esforço logístico para garantir o abastecimento de todas as salas de vacina. “Teremos entregas semanais, totalizando o recebimento de mais de um milhão de doses”, detalha.
Proteção por 12 meses
O diretor de Vigilância Epidemiológica, Fabiano dos Anjos Martins, destaca que a imunização contra a gripe é capaz de reduzir a intensidade dos sintomas quando há infecção. “Considerando que a influenza possui alta transmissibilidade, a importância dessa vacinação é justamente diminuir as internações, complicações e os óbitos”, explica.
A vacina que será aplicada protege contra os vírus A/Sydney/5/2021 (H1N1) pdm09, A/Darwin/9/2021 (H3N2) e B/Austria/1359417/2021 (linhagem B/Victoria, tendo sido desenvolvida a partir das cepas em circulação no Brasil). Após a imunização, em duas a três semanas passam a ser detectados anticorpos contra a doença. A duração varia de seis a 12 meses, dependendo do indivíduo, fato que justifica a vacinação ocorrer anualmente.
[Olho texto=”“Considerando que a influenza possui alta transmissibilidade, a importância dessa vacinação é justamente diminuir as internações, complicações e os óbitos”” assinatura=”Fabiano dos Anjos Martins, diretor de Vigilância Epidemiológica” esquerda_direita_centro=”direita”]
A meta estabelecida pelo Ministério da Saúde é imunizar ao menos 90% das pessoas de cada um dos grupos prioritários. Em 2022, o índice de adesão da população foi abaixo do esperado: o maior foi entre os idosos com mais de 60 anos, chegando a 73,3%. Menos da metade das gestantes (47,5%) e das puérperas (48,2%) procuraram um dos locais de vacinação. A cobertura ficou em 59,7% para crianças, 62,8% para professores, 52,8% para trabalhadores de saúde e 31,7% de pessoas com comorbidades. Das 933.502 doses aplicadas no DF no ano anterior, 575.698 (61,7%) foram para os públicos prioritários. As demais foram aplicadas após a liberação para todos os públicos.
*Com informações da Secretaria de Saúde