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14/04/2023 às 09:03
Descumprimento de cláusulas e de serviços previstos, além de atraso no cronograma de obras, resultaram na rescisão
A Secretaria de Obras rescindiu contrato firmado com a empresa Concrepoxi Engenharia que acordava a construção de dois viadutos no Setor Policial Sul, a execução de 850 metros de redes de drenagem e 2 km de pavimentação. O contrato previa o investimento de R$ 8 milhões em obras.
[Olho texto=”“No momento, estão pendentes de execução serviços como a instalação de pavimento rígido em trecho que vai dos viadutos ao Terminal Asa Sul, além de sinalização vertical e horizontal e paisagismo” ” assinatura=”Luciano Carvalho, secretário de Obras” esquerda_direita_centro=”direita”]
A empresa descumpriu cláusulas contratuais e promoveu atrasos injustificados no cronograma de obras estabelecido. Também paralisou a execução de serviços sem justa causa, configurada pela falta de pessoal e maquinário no canteiro de obras desde o início deste ano, e ainda deixou de executar serviços previstos em contrato, de forma total ou parcial, no valor de R$ 1,2 milhão.
“Não medimos esforços para garantir as condições necessárias para que a Concrepoxi concluísse a obra”, explica o secretário de Obras, Luciano Carvalho. “Garantimos o reequilíbrio econômico-financeiro do contrato em virtude do aumento no preço do aço e concreto. Os pagamentos estão rigorosamente em dia. Não há motivos para a paralisação dos serviços.”
De acordo com o subsecretário de Acompanhamento e Fiscalização de Obras, Ricardo Terenzi, a empresa foi notificada inúmeras vezes sobre os atrasos e pendências. “Não nos restou alternativa que não fosse a rescisão contratual”, relata. “No momento, estão pendentes de execução serviços como a instalação de pavimento rígido em trecho que vai dos viadutos ao Terminal Asa Sul, além de sinalização vertical e horizontal e paisagismo”.
Entenda a obra
Conhecida como Setor Policial Sul, a Estrada Setor Policial Militar (ESPM) faz parte do chamado Corredor Eixo Oeste. A obra, dividida em duas partes por questões de logística e segurança, teve início pelo trecho entre o Quartel do Comando Geral da Polícia Militar e o Terminal da Asa Sul (TAS), onde foram construídos dois viadutos.
[Olho texto=”Trecho inacabado vai entrar em operação quando for concluída a segunda etapa da obra já em andamento no Setor Policial Sul ” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
Uma dessas vias de passagem suspensa, identificada no projeto como viaduto 62, foi construída na alça de acesso da ESPM ao Eixo W – o “eixinho de cima” – com 8 m de altura, 33 m de comprimento e 19 m de largura. Já o viaduto 63, localizado na alça de acesso ao Eixo Rodoviário Leste (ERL), sentido L4, tem 29 m de comprimento, 15 m de largura e altura aproximada de 8 m.
A obra também prevê a construção de corredor exclusivo de ônibus em pavimento rígido (concreto) em trecho que vai dos viadutos ao Terminal Asa Sul, além de drenagem, pavimentação, sinalização vertical e horizontal e paisagismo.
“Os dois viadutos previstos em concreto estão concluídos e em pleno funcionamento”, esclarece o secretário de Obras. “A rescisão do contrato com a empresa não afeta o trânsito na região, uma vez que o trecho inacabado somente entrará em operação quando da conclusão da segunda etapa da obra já em andamento no Setor Policial Sul.”
Corredor Eixo Oeste
Com 38,7 km de extensão, o corredor prevê o alargamento de pistas e a construção de faixas exclusivas nas principais vias de ligação do Sol Nascente com o Plano Piloto, como a Avenida Hélio Prates, a Epig e a ESPM, que leva ao Terminal da Asa Sul. O objetivo é reduzir em meia hora o tempo de deslocamento até o Plano Piloto.
Os trabalhos estão em execução por trechos, já que é inviável fazer as intervenções de uma vez no trânsito. Além das obras no Setor Policial Sul, o corredor contempla diversas outras, como a construção do Túnel de Taguatinga, do Viaduto da Epig e a reforma da Avenida Hélio Prates.
*Com informações da Secretaria de Obras