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24/04/2023 às 20:31, atualizado em 24/04/2023 às 20:52
Estudo terá duração de um ano e será realizado na UTI Trauma e na clínica de Hematologia do HBDF
O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) sediou, nesta segunda-feira (24), a apresentação do projeto nacional pelo “Fortalecimento do Sistema Brasileiro de Vigilância da Resistência Antimicrobiana”, sob coordenação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em parceria com o Instituto de Gestão Estratégica do Distrito Federal (IgesDF). Participaram representantes das instituições parceiras na realização, integrantes do Ministério da Saúde, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) e da Coordenação de Controle da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF).
Com o objetivo avaliar o impacto do pacote de “Medidas de Prevenção e Controle de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde e Resistência Microbiana”, o projeto terá duração de um ano e será realizado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Trauma e na clínica de Hematologia do HBDF.
“São áreas críticas e onde há mais pacientes de risco. O Hospital de Base e o Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) foram escolhidos para dar início a esse projeto liderado pela Anvisa”, explicou o coordenador do Núcleo de Infecção Hospitalar do HBDF, Julival Ribeiro.
[Olho texto=”“É muito revigorante ver o Hospital de Base ser escolhido para fazer parte desse projeto que surgiu em um momento tão propício. A covid-19 trouxe o cenário da resistência microbiana. Ficamos muito felizes em ver o projeto se iniciar no DF porque, assim, pode ser replicado para outras unidades hospitalares”” assinatura=”Rafaella Bizzo, representante da Gerência de Risco de Serviços de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”]
Julival aproveitou para abordar as consequências por trás da resistência microbiana. “Em 2019, cerca de 1,7 milhões de mortes foram atribuídas às bactérias multirresistentes”, frisou o infectologista. “Nós temos a obrigação de assegurar a qualidade em saúde e segurança do paciente e iremos dar o nosso melhor para realizar um projeto tão honroso como este”, complementou.
A coordenadora do projeto e gerente de Vigilância e Monitoramento em Serviço de Saúde (GVIMS), Magna Machado de Miranda Costa, destacou a importância do lançamento. “O projeto, para nós, é fundamental e tem como pontos focais os hospitais do Brasil”, explicou. “Durante a manhã, mostraremos com detalhes desta trajetória que vamos iniciar hoje”, acrescentou.
Em seguida, para dar continuidade ao tema, o analista técnico da Fiocruz, André Luiz de Abreu, ressaltou a importância de ver o projeto evoluindo. “É uma honra ver este projeto saindo do papel e entrando em hospitais para transformar o combate à resistência microbiana no Brasil”, disse.
A representante da Gerência de Risco de Serviços de Saúde e da Coordenação do Distrito Federal de Controle de Infecção Relacionado à Assistência à Saúde, Rafaella Bizzo, apontou a necessidade de replicar o projeto. “É muito revigorante ver o Hospital de Base ser escolhido para fazer parte deste projeto que surgiu em um momento tão propício”, observou. “A covid-19 trouxe o cenário da resistência microbiana. Ficamos muito felizes em ver o projeto se iniciar no DF porque, assim, pode ser replicado para outras unidades hospitalares”, destacou.
A representante da Coordenação Geral de Laboratório de Saúde Pública (CGLAB) do Ministério da Saúde, Renata Tiguline de Souza Peral, o projeto fortalece o plano nacional de prevenção e combate à resistência antimicrobiana. “Agradeço também ao IgesDF por ter aberto as portas do Hospital de Base para esse projeto”, disse o gerente geral do HBDF, Bruno José Queiroz Sarmento.
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Para o diretor da Divisão de Vigilância Sanitária do Distrito Federal (Divisa-DF), André Godoy Ramo, as práticas hospitalares foram fundamentais durante a pandemia de covid-19 e o projeto cumpre papel fundamental. “Tenho orgulho por estar presente e espero que consigamos evoluir no combate aos microrganismos resistentes”, ressaltou.
Por fim, o presidente do IgesDF, Juracy Cavalcante Lacerda Júnior, agradeceu a presença de todos e ressaltou a relevância do projeto. “É importante pensarmos em novas tecnologias e projetos para frear a resistência. Sem dúvidas, terá o apoio total da alta gestão e sabemos que trará um resultado de impacto para o paciente”, finalizou.
*Com informações do IgesDF