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28/04/2023 às 15:35, atualizado em 28/04/2023 às 18:08
Profissionais que atuam na reforma do trecho apresentaram para os estudantes as técnicas utilizadas durante os serviços
Alunos do 9° semestre de engenharia do Centro Universitário de Brasília (UniCeub) conheceram de perto, nesta quinta-feira (27), o método inovador que está sendo utilizado nas obras da Via Estrutural. O projeto, inédito no Distrito Federal, substitui o asfalto por pavimento rígido em toda a extensão da pista.
Os cerca de 30 estudantes tiveram a oportunidade de visitar o canteiro da obra, conhecer o laboratório do Departamento de Estradas e Rodagens (DER) utilizado para a construção das amostras e os testes de rompimento do concreto, acompanhar o funcionamento da usina de concretagem e visitar os trechos da via em que as obras estão sendo executadas no momento.
[Olho texto=”“Para os alunos que estão quase formando, esse contato é muito bom. Eles podem ver de perto a parte prática, e não ficam limitados à teoria de sala de aula”” assinatura=”Rideci Farias, professor” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
Na avaliação do futuro engenheiro Guilherme Cardoso, 22, a visita foi importante para o aprendizado e até mesmo para quando for exercer a profissão. “Estar aqui hoje agregou muito para o meu conhecimento nesse quesito de obras de infraestrutura. Na faculdade, temos a parte teórica e raramente vamos a campo visualizar como realmente é feito. Conhecer a pavimentação, a técnica utilizada, com certeza ajudará a nos transformar em profissionais melhores”, acredita o estudante.
O professor de Zootecnia de Barragens e Obras Subterrâneas Rideci Farias, que acompanhou a turma na obra, também ressaltou a relevância da visita. “Nós, do UniCeub, agradecemos demais a abertura dos órgãos do GDF para visitarmos essa tão importante obra para a nossa cidade. Para os alunos que estão quase formando, esse contato é muito bom. Eles podem ver de perto a parte prática e não ficam limitados à teoria de sala de aula”, completa.
Investimentos e diferenciais da obra
A obra de pavimentação em concreto da Estrada Parque Ceilândia (DF-095) teve início em dezembro de 2022, com investimento de mais de R$ 67 milhões da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap). A concretagem, com 21 cm de espessura, prevê a substituição do asfalto por pavimento rígido em toda a extensão da pista, que começa no entroncamento com a Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia/DF-003) e vai até o viaduto de entroncamento entre a Estrada Parque Contorno (DF-001) com a BR-070.
“Estamos investindo R$ 67,7 milhões somente na obra da via Estrutural. Além da maior durabilidade, a modernização da via garantirá mais segurança e proteção aos veículos, porque o material é aplicado para evitar que sejam criados buracos ou outros problemas que aumentem os riscos de acidentes”, afirma o presidente da Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap), Izidio Santos.
“A Terracap está devolvendo à população, em obras de infraestrutura, os recursos arrecadados com as vendas de imóveis. Investir em mobilidade urbana é permitir maior qualidade de vida àqueles que trafegam pela via cotidianamente”, acrescenta.
O conforto e a segurança para os motoristas e a economia ao GDF são ressaltados pelos engenheiros que atuam diariamente na obra. O projeto prevê uma durabilidade de 20 anos do material utilizado.
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Para o engenheiro e diretor do terceiro distrito rodoviário do DER, Jarbas Alessandro, o material utilizado na obra trará diversos benefícios à população do DF. “Pavimentação rígida permitirá uma agilidade maior no deslocamento dos veículos, um conforto no rolamento; além disso, a manutenção desse pavimento é mais duradoura por conta da própria resistência do concreto. A partir do momento em que você tem menos intervenção na pista, menos afeta o trânsito, e os motoristas conseguem transitar com mais fluidez”, explica.
O engenheiro de estruturas civis da Associação Brasileira de Cimento Portland, Waldir Belisário, que acompanha e avalia a qualidade da obra, por meio de um termo de cooperação técnica com o DER, afirma: “Será uma via mais iluminada, pela cor do concreto [cinza claro], o que dá uma maior segurança visual, e não tem risco de aquaplanagem, pois o material permite um escoamento melhor da água”.
Belisário ressalta ainda que os caminhoneiros serão beneficiados. “Imagina o prejuízo que ele tem quando precisa parar porque estourou o pneu ou quebrou a suspensão por conta de um buraco na rodovia. Quando se tem uma via como essa, que vai te dar melhor trafegabilidade e uma maior durabilidade, o custo de manutenção do caminhão e da frota será muito menor”, finaliza o engenheiro.