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01/06/2023 às 17:11, atualizado em 01/06/2023 às 17:45
Seape atende cerca de 16 mil custodiados em oito unidades prisionais no Distrito Federal; solenidade divulgou novo sistema de implantação de dados
A Secretaria de Administração Penitenciária (Seape) completou três anos de criação. Antes da publicação do Decreto nº 40.833/2020, o sistema penal do Distrito Federal já havia sido gerido pelas secretarias de Justiça e Cidadania (Sejus) e de Segurança Pública (SSP). Em comemoração à marca, na manhã desta quinta-feira (1º), a pasta celebrou o aniversário em solenidade no auditório do Departamento de Trânsito (Detran), com a presença da vice-governadora Celina Leão, do secretário de Administração Penitenciária, Wenderson Souza e Teles, entre outras autoridades.
“Esse aniversário comemora não só uma reestruturação administrativa da secretaria, que hoje é uma pasta autônoma, mas mostra uma nova visão do sistema penitenciário, que é compor a segurança pública e promover várias atividades de ressocialização e reeducação dos presos”, afirmou o secretário.
Celina Leão destacou que o sistema prisional do DF é algo que precisa ser visibilizado, por isso a pasta é importante. “Fiz questão de passar aqui para reconhecer a importância dessa carreira e do nosso sistema. Tenho a honra de conhecer com profundidade o sistema penal. Então, nós sabemos que é muito difícil cuidar dessas pessoas e entregá-las melhores para a sociedade”, comentou a vice-governadora.
Dados do sistema penitenciário
Durante a cerimônia, a pasta apresentou o 2º Anuário Seape e o novo sistema de implantação de dados PPDF Web. O anuário apresenta a visão completa do sistema penitenciário a partir de análise de dados de março de 2021 até dezembro de 2022. A primeira edição reuniu informações de 2020 a 2021.
“É um conglomerado de informações do que foi realizado dentro da secretaria, como as assistências, os dados dos custodiados e da estrutura da Seape”, revelou o chefe do Núcleo de Inteligência da Seape, Félix Vieira.
O documento aponta que, entre 2021 e 2022, o Distrito Federal contou com uma população carcerária média de 16.366 custodiados em oito unidades prisionais. Além disso, a publicação elenca todos os serviços prestados, como as mais de 37 mil assistências médicas.
Segundo Vieira, os dados servem para planejar políticas públicas efetivas e o trajeto a ser seguido pelo sistema penal. “Precisamos de dados estatísticos, quantitativos e qualitativos para projetar o futuro sempre pensando na finalidade do sistema, que é a ressocialização do custodiado e um retorno para a sociedade daquilo que é investido dentro do sistema”, completou.
Ainda em implantação, o sistema PPDF Web foi criado para permitir a modernização e otimização das informações penitenciárias. “É uma tecnologia que vai atender todas as demandas da secretaria. É um sistema de gestão penitenciária. Ali a gente consegue gerir tudo o que se passa no sistema, desde o interno que está lá até tudo que é confeccionado e gerido diariamente”, explicou Tadeu Araújo, policial penal do Núcleo de Inteligência da Diretoria de Inteligência Penitenciária da Seape.
O projeto vem para somar ao atual sistema, o Siapen Web, permitindo o acesso ao dado de forma mais ágil e segura, além da integração com outros sistemas de governo. “Tudo isso são evoluções no caminho dessa secretaria, que é nova, então precisa estar sempre inovando”, destacou Araújo.
Homenagem
A solenidade teve ainda a entrega de placas a quatro das oito unidades prisionais do DF. Os espaços escolhidos para a homenagem foram aqueles que receberam as 1.398 pessoas detidas durante os atos de 8 de janeiro.
Cada uma das unidades foi lembrada por um motivo. O Centro de Detenção Provisória II por receber os presos homens, enquanto a Penitenciária Feminina do DF, pelas mulheres. Já o Centro Integrado de Monitoração Eletrônica fez a instalação das tornozeleiras dos detentos que foram liberados. E a Diretoria Penitenciária de Operações Especiais ficou responsável pela escolta dos presos.
“É uma homenagem pontual para as unidades, mas é direcionada a todos os policiais penais que atuaram nas prisões do dia 8 de janeiro. O sistema penitenciário recebeu 1.398 presos em três dias, sendo que a nossa média de recebimento mensal é de 400. Isso impactou a nossa massa carcerária, mas a gente deu conta de cumprir essa missão”, defendeu o secretário Wenderson.