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02/06/2023 às 16:50, atualizado em 02/06/2023 às 18:57
O evento foi aberto no auditório da Fepecs e conta com a participação de especialistas nacionais e internacionais
O auditório da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) recebeu, na noite dessa quinta-feira (1º), especialistas na área de trauma para a cerimônia de abertura do XXV Congresso Brasileiro das Ligas do Trauma (CoLT). O evento, com duração de três dias, conta com a participação de palestrantes nacionais e internacionais e uma programação que visa à discussão do cotidiano de profissionais da área e das mais recentes atualizações sobre o assunto.
Considerada a principal causa de morte entre indivíduos de 1 a 49 anos, a doença trauma também é responsável por alta morbidade e altos custos ao sistema público de saúde, o que torna urgentes momentos como este, em que são discutidas melhores práticas em saúde e alternativas para diminuir esses índices.
Voltando aos moldes presenciais após quase três anos de pandemia, o encontro também celebra os 25 anos de edição do congresso e apresenta ações voltadas à educação para saúde ao público, ao atendimento ao paciente traumatizado e à garantia de uma assistência em saúde qualificada.
A diretora da Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs), Marta Rocha, disse, na solenidade de abertura, que é muito relevante a discussão de um tema “que nem sempre é tratado com a importância que merece”.
Um dos palestrantes da noite, o médico brasileiro Sandro Rizoli é considerado a maior autoridade mundial no manejo do trauma e, atualmente, diretor médico de trauma no Hamad General, hospital em Doha, no Catar. Para o especialista, o congresso tem a missão de “preparar as próximas gerações para tratar o trauma e encaminhar o paciente ao local adequado, diminuindo seu sofrimento”.
Liga acadêmica de sucesso
A Escs conta com uma Liga de Traumas, que é a mais antiga da escola. Esse é um espaço onde os estudantes de medicina e enfermagem podem praticar atividades voltadas aos primeiros socorros e emergências. A iniciativa estudantil nessa área é tão eficaz que já foram publicados dois livros, frutos dos trabalhos realizados pela liga.
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Anualmente, esses estudantes realizam ações voltadas ao seu próprio aperfeiçoamento e também estendem o conhecimento adquirido à comunidade. Os trabalhos são realizados após autorização do colegiado de pós-graduação da Escs, que dá o aval para que aconteçam seminários, exercícios práticos e convites aos especialistas de fora para palestrar sobre os temas propostos. Tudo é supervisionado e apoiado pelos docentes da escola.
Os estudantes continuam com as atividades o ano inteiro, a fim de treinar e aprimorar as experiências compartilhadas durante o período. A diretora da Escs, Marta Rocha, afirma que acompanha de perto as iniciativas dos discentes e “acha muito interessante o processo em que eles vão construindo o seu próprio conhecimento”. Ela explica que “a metodologia construtivista da Escola propicia esse tipo de aprendizado, em que os alunos identificam onde precisam aumentar seu conhecimento e vão encontrando formas de resolver a deficiência”.
A liga acadêmica tem a função de ajudar os estudantes a descobrirem os aspectos que precisam ser melhorados, além de auxiliar o próprio corpo docente a inserir novas formas de ensinar e qualificar esses alunos para o atendimento à comunidade na rede pública de saúde.
*Com informações da Fepecs