04/06/2023 às 12:21, atualizado em 04/06/2023 às 14:39

Assistência jurídica e exames de saúde na segunda edição do Dia da Mulher

Evento será realizado nesta segunda-feira (5) em parceria com órgãos do GDF e foco no público feminino

Por Agência Brasília* I Edição: Débora Cronemberger

A segunda edição do projeto mensal Dia da Mulher, da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF), será realizada nesta segunda-feira (5). O evento ocorrerá das 8h às 17h, no maior núcleo da DPDF, localizado no Setor Comercial Norte, Edifício Rossi Esplanada Business, Quadra 1, Conjunto G, na Asa Norte, próximo ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran). A iniciativa contará com assistência jurídica e psicossocial, além de exames médicos gratuitos para o público feminino.

Realizado na primeira segunda-feira de cada mês, o Dia da Mulher oferece serviços gratuitos a mulheres em situação de vulnerabilidade social | Foto: Divulgação/DPDF

A ação, que é realizada na primeira segunda-feira de cada mês, é uma parceria da DPDF com as secretarias da Mulher (SMDF) e de Desenvolvimento Social (Sedes), o Serviço Social do Comércio (Sesc), o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e a Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab). A expectativa é atender, por vez, um público de até 200 pessoas.

[Olho texto=”A segunda edição do Dia da Mulher vai oferecer serviços como atendimentos de mediação, orientação jurídica e psicossocial, exames de DNA, realização de mamografias e exames citopatológicos, inserção de DIU e atendimentos odontológicos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”]

O defensor público-geral, Celestino Chupel, reforça que o objetivo é reunir diversos serviços para atender mulheres vulneráveis, desempenhando um papel crucial na promoção da igualdade de gênero, na proteção dos direitos das mulheres e na construção de uma sociedade mais justa e inclusiva. “A iniciativa é fundamental para combater as desigualdades e as diversas formas de discriminação, permitindo que esse público vulnerável alcance seu pleno potencial e exerça seus direitos”, afirmou.

A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, defende a importância da iniciativa para o cuidado e a orientação das mulheres do DF. “É fundamental para continuarmos no combate à violência de gênero, uma vez que a mulher, quando conhece seus direitos e desenvolve sua autonomia financeira, consegue se libertar do ciclo de violência em que se encontra”, destacou.

Serviços

Na segunda-feira, serão oferecidos diversos serviços gratuitos. Entre eles, destacam-se atendimentos de mediação, orientação jurídica e psicossocial, exames de DNA, consultas com uma médica da família e com profissionais de enfermagem, realização de mamografias e exames citopatológicos, inserção de DIU e atendimentos odontológicos.

Além disso, o Senac fará o cadastro no programa Senac de Gratuidade (PSG) e a Sedes, por sua vez, prestará serviços socioassistenciais por meio do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Móvel. Haverá também pontos de atendimento da Codhab, que atuará na regularização e na inscrição das mulheres em questões habitacionais, e da Secretaria da Mulher, com orientação e palestras, além da distribuição de kits e do acolhimento de vítimas de violência doméstica.

Secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, destaca a importância da equipe móvel para reforçar o trabalho que já é realizado nos 29 Cras do DF. “A equipe móvel tem essa característica de viabilizar o atendimento socioassistencial, a escuta qualificada, para comunidades que têm dificuldade de acesso. Isso é fundamental para ampliar rede de proteção social do DF e levar assistência social a quem, de fato, precisa dela”, reiterou. “A parceria com a Defensoria Pública contribui para isso.”

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É importante lembrar que os serviços do Núcleo de Assistência Jurídica (NAJ) de Atendimentos Iniciais de Brasília, desde o início de maio, funcionam no Espaço Conciliar, na 909 Norte.

Na primeira edição do Dia da Mulher, foram atendidas cerca de 500 mulheres. Suellen de Carvalho Szervinsk, 41 anos, foi uma das pessoas que procuraram a DPDF na ocasião. Ela não tinha o registro do pai na certidão de nascimento e desejava fazer um exame de DNA para confirmar a sua história. “Eu sempre quis fazer o teste, mas a esposa do meu pai não aceitava. Na semana em que ele faleceu, tive a oportunidade de conhecer esse serviço oferecido pela Defensoria Pública”, contou Suellen.

“Fizemos uma reconstrução por meio do sangue dos meus tios e da minha avó paterna. Foi tudo muito rápido, o evento foi maravilhoso. Eu só tenho a agradecer”, finalizou. Hoje, Suellen está com o resultado do exame de DNA em mãos e já deu entrada no processo para colocar o nome do pai em seus documentos.

*Com informações da DPDF e da Sedes