06/06/2023 às 20:19

Águas Emendadas é palco para observação de aves

Em evento promovido pelo Brasília Ambiental e a Codevasf, grupo registrou no local a presença de 25 espécies, entre elas uma rara

Por Agência Brasília* | Edição: Saulo Moreno

O Instituto Brasília Ambiental, em parceria com a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), realizou um encontro de observação de aves na Estação Ecológica de Águas Emendadas (Esecae), na manhã desta terça-feira (6), dando continuidade à programação do Mês do Meio Ambiente.

Durante visita à Estação Ecológica de Águas Emendadas, representantes de Brasília Ambiental e Codevasf comemoraram o sucesso da parceria como a primeira de várias que serão compartilhadas | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental

Para Barbara Mafra, gerente de Meio Ambiente da Codevasf, a visita foi um aprendizado e uma convivência em comemoração ao meio ambiente que é muito importante, mas que permitiu ampliar a parceria entre os órgãos. José Vivaldo, diretor da área de revitalização e sustentabilidade socioambiental da empresa, comemorou o sucesso da parceria como a primeira de várias que serão compartilhadas.

Marcus Paredes, chefe da Unidade de Educação Ambiental do Brasília Ambiental, comemorou a diversidade que foi possível observar. Ao todo, foram observadas 25 espécies, com destaque para a Gallinago paraguaiae – espécie considerada rara e que foi vista na beira da lagoa da unidade de conservação.

A Esecae é uma das mais importantes reservas naturais do Distrito Federal, onde ocorre o fenômeno único da união de duas grandes bacias da América Latina, a Tocantins/Araguaia e a Platina, em uma vereda de 6 km de extensão. Essa característica faz dela um dos acidentes geográficos de maior expressão existentes no território nacional: as águas que ali brotam correm em duas direções opostas.

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A estação ecológica engloba também a Lagoa Bonita, nascente do Ribeirão Mestre D’Armas e local de relevante beleza e importância ambiental. Sua área de cerrado praticamente intacta abriga fauna ameaçada de extinção, como a anta, a suçuarana, o tamanduá, o lobo-guará, entre outros, e é de grande importância para a realização de pesquisas científicas. Por se tratar de uma Unidade de Conservação de Proteção Integral, as visitas são restritas e apenas ocorrem de forma guiada.


*Com informações do Brasília Ambiental