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20/06/2023 às 14:39, atualizado em 20/06/2023 às 15:48
O alimento vai estar nos cardápios do ensino especial e da educação infantil a partir do segundo semestre deste ano
Para aprimorar a alimentação das crianças do ensino especial e da educação infantil, o atum será inserido na merenda escolar no segundo semestre deste ano após ter sido aprovado pelos estudantes. Será a sexta proteína no cardápio escolar e vai se juntar a uma série de alimentos variados que compõem as refeições servidas nas escolas, ampliando as opções e trazendo benefícios para a saúde da comunidade estudantil.
Antes de decidir inserir o atum no cardápio da merenda escolar, a Diretoria de Alimentação Escolar da Secretaria de Educação (SEE) fez um teste de aceitabilidade entre os alunos do Centro de Educação Infantil Gavião (CEI Gavião), localizado no Lago Norte. A ação ocorreu em duas etapas – 11 e 25 de abril. Primeiro foi feita uma contação de histórias, na qual as crianças ouviram sobre a importância do atum e os benefícios do consumo dessa proteína na alimentação.
Depois, os estudantes provaram receitas feitas com atum, e 85% dos alunos do CEI Gavião aprovaram o macarrão com atum ao molho de tomate. Durante a avaliação, foi possível reparar diversas carinhas boas no momento da refeição, preparada com carinho pelas merendeiras da instituição. “Eu gostei muito do peixinho e comi muuuuitas vezes”, reconheceu o pequeno Matheus, 3, depois de repetir o prato.
O estudante Luiz Gustavo, 4, também provou e aprovou a inclusão do atum no cardápio. “Eu achei legal e muito gostoso. Estava muito bom, e vou querer comer sempre”, concluiu.
Teste de aceitabilidade
O teste de aceitabilidade é feito sempre que um alimento é inserido na alimentação escolar. Para a diretora de Alimentação Escolar da SEE, Stela Nasser, esse teste é essencial para retratar a real aprovação do novo gênero pelos estudantes da rede pública. “Nosso objetivo é ofertar uma alimentação nutritiva e que seja de sabor atrativo ao paladar tanto dos pequenos quanto dos estudantes adultos. A cada inserção, as novidades tornam nosso cardápio mais rico e apreciado. E o atum, aprovado pela maioria dos participantes do teste, certamente fará parte da lista dos queridinhos da alimentação escolar do DF”, destaca.
Após a aprovação entre os estudantes, o produto foi apresentado, na última sexta-feira (16), ao Conselho de Alimentação Escolar e ao quadro técnico de nutricionistas atuantes nas regionais de ensino. Acompanhados pela secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, eles também experimentaram pratos feitos com atum e aprovaram a novidade. A degustação foi feita na cozinha gourmet da Rota do Vinho, um estabelecimento na Asa Sul.
O atum será o sexto tipo de proteína da merenda dos estudantes, que já conta com carne bovina, carne suína, filé de tilápia, filé e coxa e sobrecoxa de frango e muçarela. Além disso, a alimentação escolar é rica em fontes de carboidratos, fibras, vitaminas e minerais, assim como arroz, feijão, macarrão, frutas, legumes e verduras.
Grão de bico
A SEE também vai testar nas escolas a aceitabilidade do grão-de-bico – que, com um alto valor nutricional, tem se destacado como uma excelente opção para compor as refeições escolares. Rico em proteínas, fibras, vitaminas e minerais, o alimento possui propriedades que contribuem para o desenvolvimento físico e intelectual dos estudantes.
Receitas com grão-de-bico também foram degustadas pelos nutricionistas, e, caso o teste de aceitabilidade com os estudantes seja bem-sucedido, a leguminosa será incorporada definitivamente ao cardápio escolar.
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A inclusão do novo item é uma parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). De acordo com o chefe geral da Embrapa Hortaliças, Warley Nascimento, o “objetivo não é somente fornecer um alimento de qualidade em termos nutricionais para as crianças, mas também fomentar a produção de grão de bico aqui na região do Distrito Federal”.
Para a secretária Hélvia Paranaguá, a parceria com a Embrapa é de fundamental importância para garantir a qualidade e segurança do alimento utilizado nas refeições escolares. A instituição, renomada pelo seu trabalho em pesquisa e desenvolvimento agrícola, fornecerá suporte técnico e científico, além de orientar sobre as melhores práticas de cultivo e armazenamento do grão-de-bico.
“Além de ser um alimento rico, vai alimentar bem as nossas crianças. Nosso objetivo e expectativa é fazer com que os agricultores familiares possam expandir também as suas produções. Plantar, cultivar e colher o grão de bico para poder contribuir com a alimentação escolar”, destacou a gestora.
*Com informações da Secretaria de Educação