Neste fim de semana (1º e 2 de julho), o Cruzeiro Novo vai receber o Festival Planeta Sonho, que reúne atrações multiculturais e formativas com artistas de diferentes representatividades do país, como povos de matriz africana, indígenas, ciganos, comunidade LGBTQIAPN+ e pessoas com deficiência (PCDs). Não haverá necessidade de retirada de ingressos, mas o local está sujeito à lotação de público.
A banda Surdodum é uma das atrações do festival | Fotos: Divulgação/Bento Viana
[Olho texto=”“O governo está retomando a cultura na nossa região, e ficamos felizes em ter uma programação tão bacana na nossa cidade” ” assinatura=”Gustavo Alves, administrador do Cruzeiro ” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
O projeto é produzido pela Cia Criaturas Alaranjadas Comunicação e Arte, com apoio do Instituto Cidade Céu e da Administração Regional do Cruzeiro. O objetivo é promover uma experiência lúdica, diversa e inclusiva por meio da arte e vivências com música, dança, circo e teatro. Com fomento de R$ 200 mil do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), o evento ocorrerá no Ginásio de Esportes do Cruzeiro, das 10h às 20h, com entrada gratuita.
Coordenador do festival, Jones Abreu Schneider conta que o objetivo do projeto é trazer visibilidade a essas chamadas minorias, com um espaço de amplo acolhimento. “Queremos fazer desse evento uma experiência para que todo mundo se dê as mãos e reflita quais medidas de transformação podem ser feitas para o futuro, com ações inclusivas”, explica. “O governo está retomando a cultura na nossa região, e ficamos felizes em ter uma programação tão bacana na nossa cidade”, comemora o administrador do Cruzeiro, Gustavo Alves.
Arte e inclusão
Dhi Ribeiro: “Me sinto honrada em participar desse movimento de união, porque juntos somos mais fortes”
A programação foi elaborada tendo como foco diferentes públicos, desde crianças a idosos. Uma praça de alimentação formada por food bikes vai atender o público na porta do ginásio, reforçando o conceito de sustentabilidade.
Entre os destaques, além de bate-papos com a comunidade, haverá o Master Show Circus, feiras de artesanato e de animais para adoção, apresentação da Companhia de Dança Corpus Entre Mundos, do Grupo Cultura Kalunga – formado por quilombolas de Cavalcante (GO) – e da banda Surdodum, que é formada por pessoas com deficiência e proporciona a inclusão por meio da percussão.
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“Eu acho de grande importância um encontro artístico que celebra a diversidade, a inclusão e a representatividade”, avalia a cantora Dhi Ribeiro, que fechará a primeira noite do evento. “Me sinto honrada em participar desse movimento de união, porque juntos somos mais fortes. E que possamos sonhar juntos um mundo melhor.”
Confira, abaixo, a programação.
Sábado (1º/7)
Cigana MaReys Calin apresentará show de dança
? 10h às 18h: Feira da Gira
? 10h15: Aulão de dança, com Jones Schneider
? 11h: Bate-papo: Roda de Sonhos 1 – O que querem as pessoas com deficiências
? 12h: Espetáculo da Cia. de Dança Street Cadeirante
? 13h: Master Show Circus
? 14h: Performance: Cigana MaReys Calin
? 15h: Bate-papo: Roda de Sonhos 2 – O que querem as pessoas negras e de matrizes tradicionais africanas
? 16h: Monólogo Pele, com Gleide Firmino
? 17h: Espetáculo SEMUTSOC, com a Cia. Corpus entre Mundos
? 18h: Abertura dos shows da noite, com LuShonda
? 18h10: Grupo Cultura Kalunga
? 18h30: Surdodum
? 19h: Dhi Ribeiro
?Domingo (2/7)
? 10h às 18h: Feira da Gira
? 10h15: Aulão de dança, com Jones Schneider
? 11h: Bate-papo: Roda de Sonhos 3 – O que querem as pessoas LGBTQIAPN+
? 12h: Espetáculo Prima Donna, com a Transições Cia. de Dança e Artes
? 13h: Master Show Circus
? 14h: Cigana MaReys Calin
? 15h: Bate-papo: Roda de Sonhos 4 – O que querem as pessoas indígenas
? 16h: Performance Toré, com o Grupo Moyrá (da etnia kariri-xocó)
? 17h: Show com a percussionista, cantora e compositora Ane Êoketu
? 18h: Show com a cantora Tainara Takua, da etnia mbya guarani
? 19h: Apresentação do grupo de percussão feminina Batalá Brasília.
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