05/07/2023 às 17:04

Operação Agrotóxico na Linha fiscaliza condições de insumos nos comércios

Ação conjunta de Brasília Ambiental e Seagri tem como objetivo verificar as licenças de operações, condicionantes e armazenamento de agrotóxicos em estabelecimentos de Planaltina e na Ceasa

Por Agência Brasília* | Edição: Saulo Moreno

O Instituto Brasília Ambiental e a Secretaria da Agricultura do Distrito Federal (Seagri-DF) realizaram, nesta terça (4) e quarta-feira (5), em Planaltina e no Centrais de Abastecimento do DF (Ceasa), a operação Agrotóxico na Linha. A ação teve como finalidade fiscalizar licenças de operações, condicionantes e armazenamento de agrotóxicos em estabelecimentos comerciais, em conformidade com as exigências legais quanto à prevenção de risco de contaminação humana e ambiental.

A operação Agrotóxico na Linha teve como objetivo fiscalizar licenças de operações, condicionantes e armazenamento de agrotóxicos em estabelecimentos comerciais | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental

Ao fim da operação, coordenada pela Superintendência de Fiscalização, Monitoramento e Auditoria Ambiental (Sufam) do Instituto e pela Seagri, nove empresas fiscalizadas, apenas uma descumpriu condicionantes ambientais referentes à falta de impermeabilização do piso, produtos amontoados, forte odor no local entre outras, sendo multada em R$ 3.038,72. A atuada tem dez dias para defesa e cumprir as condicionantes.

Segundo a diretora de Fiscalização da Sufam , Isabela Queiroz, a ação fiscal conseguiu o objetivo de conversar com os comerciantes e técnicos como forma de garantir o cumprimento da legislação vigente, estimulando o trabalho preventivo. “Foi uma operação na qual podemos instruir os empreendedores sobre a legislação vigente e, quando fazemos juntos com a Seagri, o trabalho fica mais minucioso e abrangente”, destacou.

Parceria

De acordo com a coordenadora do Programa de Fiscalização de Insumos Agrícola, Marília Angarten, devido à Seagri ser responsável por registrar e autorizar o estabelecimento a comercializar agrotóxicos, o órgão verifica o armazenamento do produto, documentação para a venda (emissão do receituário agronômico), se tem um responsável técnico, entre outras determinações legais. “Não tivemos nenhuma autuação sobre questões comerciais, mas foi proveitoso porque orientamos sobre aspectos de melhorias no condicionamento dos agrotóxicos. Sempre lembrando a importância da parceria Brasília Ambiental e Seagri”.

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Para o técnico responsável por uma das lojas fiscalizadas na Ceasa, Nilton Maio Pinto, ações como esta servem para os comerciantes tirarem quaisquer dúvidas, inclusive sobre a melhor maneira de manusearem os produtos. “Acho muito legal, pois, se estivermos com alguma coisa fora do lugar, podemos ajustar para melhor evitar danos ambientais e de quem manuseia os agrotóxicos”. O comércio em que ele trabalha não foi autuado.

*Com informações do Brasília Ambiental