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05/07/2023 às 13:55
Peça, que será apresentada entre os dias 6 e 16 deste mês, mostra uma jornada de autoconhecimento da protagonista
Sete escolas públicas do Distrito Federal vão receber o espetáculo teatral Chapeuzinho Esfarrapado, uma criação premiada da dramaturga carioca Marcia Zanelatto. Dirigida por Camila de Sant’Anna e Lidia Olinto, a peça mostra a jornada da personagem em busca de uma melhor e mais corajosa versão de si mesma.
[Olho texto=”“É sempre uma felicidade ter parcerias como essa e poder levar para os estudantes da rede pública de ensino do DF o acesso ao entretenimento de qualidade. Muitas vezes lições complexas têm a oportunidade de serem expostas por meio do teatro de uma maneira divertida”” assinatura=”Hélvia Paranaguá, secretária de Educação” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
O projeto é desenvolvido pela Caixa Cultural Brasília e conta com recursos de R$ 70 mil do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). As sessões gratuitas e fechadas para as escolas serão realizadas nos dias 6, 7, 12, 13 e 14 deste mês, enquanto as sessões abertas ao público pagante estão programadas para os dias 8, 9, 15 e 16.
Serão contempladas escolas do Guará, Estrutural, Santa Maria, Samambaia Sul, Núcleo Rural Sobradinho, Ceilândia e Asa Norte. Todas as crianças, alunas das escolas públicas, serão levadas de ônibus até a Caixa Cultural, onde o espetáculo estará sendo exibido.
“É sempre uma felicidade ter parcerias como essa e poder levar para os estudantes da rede pública de ensino do DF o acesso ao entretenimento de qualidade. Muitas vezes lições complexas têm a oportunidade de serem expostas por meio do teatro de uma maneira divertida”, afirmou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá.
Narrativa lúdica
Entre as mitologias de diferentes culturas, a história Chapeuzinho Esfarrapado veio do conto escandinavo Tatterhood and Other Tales, livro traduzido por Julia Romeu e que traz 25 contos folclóricos com uma pegada feminista.
De acordo com a diretora do espetáculo, Camila de Sant’Anna, a peça é feita a partir de uma pesquisa de lendas e contos com protagonistas femininas fortes e não padronizadas, trazendo mais inclusão e empoderamento para as crianças.
O principal objetivo é proporcionar às crianças um caminho de reflexão onde elas aprendem a se amar e se proteger de relações abusivas, como bullying e machismo. Segundo Sant’Anna, o teatro, por ser uma arte viva, pode trazer uma comunicação mais presente em meio ao excesso de tela que as crianças são expostas nos dias atuais.
[Olho texto=”“A gente sabe das muitas situações de bullying nas escolas, além de sermos o quinto país do mundo em número de casos de violência contra a mulher. A educação da igualdade de gênero deve ser feita na infância, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU). A gente precisa equilibrar isso de uma forma saudável”” assinatura=”Camila de Sant’Anna, diretora do espetáculo” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
“A gente sabe das muitas situações de bullying nas escolas, além de sermos o quinto país do mundo em número de casos de violência contra a mulher. A educação da igualdade de gênero deve ser feita na infância, de acordo com a Organização das Nações Unidas [ONU]. A gente precisa equilibrar isso de uma forma saudável”, destaca a diretora do espetáculo.
Na adaptação para o teatro, a narrativa explora o acontecimento nuclear da história, que é a invasão ao castelo de Chapeuzinho e das irmãs, e o transforma na invasão da cozinha da Chapeuzinho, que é o lugar onde ela tem sua construção emocional.
A dramaturgia utilizada é não linear, por não seguir o padrão de começo, meio e fim, visto que a protagonista vive cinco situações que se repetem na vida dela.
Durante a narrativa, a personagem cozinha com suas emoções, fazendo receitas com os sentimentos, usando metáforas. “É como se fosse uma alquimia dos sentimentos”, pontua Camila, lembrando que há também uma estética no cenário e nos figurinos que bebe muito da brasilidade, pensada pela cenógrafa Maria Villar.
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Serviço
Durante a semana, as apresentações são fechadas para as escolas públicas. Já no fim de semana, a peça é apresentada para o público pagante, também no teatro da Caixa Cultural. Confira abaixo os horários.
Sessões gratuitas e fechadas para escolas no mês de julho
? Quinta-feira (6): 14h30
? Sexta feira (7): 9h30 e 14h30
? Quarta-feira (12): 9h30
? Quinta-feira (13): 9h30 e 14h30
? Sexta-feira (14): 9h30 e 14h30
Sessões abertas ao público, com bilheteria: 8, 9, 15 e 16 de julho, sempre às 16h, no Teatro da Caixa Cultural
Para mais informações, é só acessar a página do projeto no Instagram.