29/07/2023 às 19:02, atualizado em 29/07/2023 às 20:32

Exposições no mês de agosto abrem oportunidades para artesãos do DF

Profissionais poderão expor trabalhos na 3ª Feira Nacional da Uva e do Vinho, de 4 a 13 de agosto, e na 6ª Feira da Lua, nos dias 19 e 20 de agosto

Por Jak Spies, da Agência Brasília | Edição: Vinicius Nader

O Governo do Distrito Federal (GDF) está com duas oportunidades voltadas para artesãos da capital. Os profissionais poderão expor trabalhos na 3ª Feira Nacional da Uva e do Vinho, de 4 a 13 de agosto, em Planaltina, e na 6ª Feira da Lua, nos dias 19 e 20 de agosto, no Gilberto Salomão. Os eventos contam com o apoio da Secretaria de Turismo (Setur).

De acordo com o chefe da Unidade de Promoção do Artesanato e ao Trabalho Manual da Setur, Klever Antunes, as feiras são uma forma de fomentar a economia criativa do Distrito Federal. “A Secretaria de Turismo se preocupa muito com os produtos dos artesãos. Queremos dar uma maior oportunidades de fazer essas vendas através dos nossos canais”, declara.

Dados da Secretaria de Turismo apontam que o valor total das vendas em feiras em 2022 chegou a R$ 1,2 milhão | Fotos: Joel Rodrigues/ Agência Brasília

Dados da Secretaria de Turismo apontam que as feiras movimentaram, em 2022, R$ 1,2 milhão com vendas. No primeiro semestre de 2023, R$ 500 mil já foram vendidos em produtos.

Feira da Uva

[Olho texto=”Das 120 vagas, 75 são para artesãos individuais, cinco para entidades associações de artesãos e 40 são destinadas a manualistas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”]

Na 3ª Feira Nacional da Uva e do Vinho, a Secretaria de Turismo está organizando o Salão do Artesanato. A feira será em Planaltina, de 4 a 13 de agosto, das 10h às 22h. Serão 120 vagas para expositores que poderão apresentar peças de vestuário, acessórios e peças decorativas. Os artesãos têm até este domingo (30) para fazer a inscrição.

As inscrições poderão ser feitas pelo site da Secretaria de Turismo do Distrito Federal. O formulário estará disponível para ser preenchido até as 23h59 de domingo (30), com envio de fotos obrigatórias para o e-mail artesanato.foto@setur.df.gov.br, ou pelo telefone 61 99158-1232.

Das 120 vagas, 75 são para artesãos individuais, cinco para entidades associações de artesãos e 40 são destinadas a manualistas. Todas englobam serviços de artesanato, trabalho manual, costura criativa, além de trabalhos industrializados.

Na edição de 2022, a Feira da Uva e do Vinho obteve uma média de venda de R$ 75 mil. Segundo o representante da Setur, a expectativa de venda para este ano é chegar a R$ 90 mil em vendas.

Feira da Lua

[Olho texto=”Qualquer artesão ou trabalhador manual pode participar da Feira da Lua, com produtos que possuam atributos culturais e naturais e referentes a Brasília, como flores do cerrado, biojoias, crochê, tricô, patchwork” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”]

A 6ª Feira da Lua será nos dias 19 e 20 de agosto, no Gilberto Salomão, no Lago Sul. Serão disponibilizadas 10 vagas na área de comercialização. Os interessados também têm até domingo (30) para se inscrever.

A inscrição é pelo site da Secretaria de Turismo, preenchendo o formulário disponível até as 23h59 do dia 30 de julho. O interessado precisa mandar fotos de sua mercadoria para o e-mail artesanato.foto@setur.df.gov.br ou pelo telefone 61 99158-1232.

A Feira da Lua é realizada duas vezes por mês, com um valor médio de vendas que varia entre R$ 4 mil e R$ 5 mil. Qualquer artesão ou trabalhador manual pode participar, com produtos que possuam atributos culturais e naturais e referentes a Brasília, como flores do cerrado, biojoias, crochê, tricô, patchwork, entre outros.

Artesanato e trabalhos manuais

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Artesão é toda pessoa que, de forma individual ou coletiva, usa técnicas manuais para transformar matéria-prima em um produto que expresse identidades culturais brasileiras. Já o trabalhador manual, além das técnicas manuais, pode utilizar máquinas, moldes e padrões pré-estabelecidos, sem necessariamente transformar a matéria-prima.

Joaquina Verônica de Oliveira Brilhante montou o primeiro arranjo com 3 anos de idade. A artesã conta que aprendeu com a mãe, especialista na área das flores secas.

“É um orgulho saber que o meu produto representa minha capital, as flores do cerrado são nossa tipologia, que é do Distrito Federal. E é uma fonte de renda. Esses eventos movimentam muito o poder financeiro do artesão. É muito importante esse apoio do GDF para que a gente possa ter acesso a essas pessoas”, ressaltou a artesã.

Peças expostas em feiras da capital federal mostram criatividade de verdadeiros artistas

Para Luana Nascimento Coimbra, a fonte de renda gerada pelo artesanato é o sustento da família. Casada e com três filhos, a artesã também trabalha com flores do cerrado, fazendo uma colheita ecologicamente correta e vai expor os produtos na Feira da Uva e do Vinho.

“Venho de uma linhagem que cresceu no artesanato, no meio das flores secas e hoje sustento a minha família com isso. O sentimento é de gratidão, porque é muito difícil expor em uma feira dessas, então a disponibilização deste espaço gratuito para tirarmos nosso sustento é muito importante”, observou Luana.