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04/08/2023 às 20:24, atualizado em 04/08/2023 às 20:47
Série de aulas semanais realizadas por especialistas foi iniciada em julho e vai até dezembro de forma online e presencial
O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) investe na capacitação de 107 profissionais para melhorar o atendimento de crianças sob cuidados prolongados por serem portadoras de condições crônicas complexas, como encefalopatia. Essa experiência é voltada para as crianças atendidas pelo Serviço de Cuidados Prolongados Pediátricos (SECPP), também conhecido por UCP Ped.
Iniciado em 14 de julho, o estudo multiprofissional O Cuidado às Crianças prosseguiu nesta sexta-feira (4), com a realização do quarto evento semanal de aulas, desta vez a cargo da equipe de fisioterapia e terapia ocupacional. Na próxima segunda-feira (7), o calendário de eventos terá a aula da médica Jéssica Caetano sobre Cuidado ao Paciente Pediátrico Portador de Encefalopatia Crônica Não Progressiva.
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A série de aulas semanais vai até dezembro deste ano de forma online e presencial. Promover o aprimoramento profissional é uma das atividades prioritárias do HRSM, que é administrado desde 2019 pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). O Instituto é também responsável pelo Hospital de Base e pelas 13 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).
Reabilitação paliativa
A aula desta sexta-feira foi ministrada pela terapeuta ocupacional Mariana Souza e pela fisioterapeuta Yanka Cristhina Silva, visando o aprimoramento profissional da equipe. Elas foram acompanhadas pela chefe de Serviço de Saúde Funcional do HRSM, a fisioterapeuta Danielle Fontenele.
Coube à terapeuta ocupacional Mariana Souza resumir a própria apresentação: “Com o tema Manejo Funcional do Paciente sob Cuidados Prolongados Pediátricos, foram abordados conceitos de funcionalidade, escalas de avaliação e o uso de tecnologias assistivas visando a reabilitação paliativa de nossas crianças hospitalizadas.”
Segundo a palestrante, o objetivo principal da capacitação dos profissionais é fazer com que “os pacientes desfrutem da melhor qualidade de vida até o fim da vida”. Foi enfatizado que a reabilitação é responsabilidade de toda a equipe multidisciplinar e deve ser realizada também de maneira interdisciplinar.
[Olho texto=”“Concluímos que a reabilitação paliativa tem maior efetividade, se realizada com intervenções personalizadas e envolvimento do familiar no cuidado com um forte trabalho da equipe interdisciplinar e uma comunicação qualificada”” assinatura=”Yanka Cristhina Silva, fisioterapeuta” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
Para aperfeiçoar as necessidades dos pacientes, foi proposto que a equipe discuta sobre planos de cuidados individualizados, potenciais, terapêuticas, acolhimento familiar e organização da rede de apoio.
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“Essas condutas são realizadas na unidade (SECCP), mas agora com um olhar para os princípios dos cuidados paliativos. A apresentação teve como referencial teórico a política de integração de reabilitação nos serviços de cuidados paliativos”, explicou.
Essa referência foi publicada em 2023 pela Organização Mundial de Saúde. “Concluímos que a reabilitação paliativa tem maior efetividade, se realizada com intervenções personalizadas e envolvimento do familiar no cuidado com um forte trabalho da equipe interdisciplinar e uma comunicação qualificada”, assegurou a fisioterapeuta Yanka Cristhina.
*Com informações do IgesDF