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06/08/2023 às 09:43, atualizado em 06/08/2023 às 14:34
Bombeiros intensificam conscientização da população para evitar acidentes durante período de seca, baixa umidade e calor
Com o agravamento da seca e da queda da umidade do ar, brasilienses recorrem a banhos de piscina, cachoeiras e até no Lago Paranoá para se refrescarem do calor. Nestes momentos, porém, é preciso ter atenção redobrada para que a diversão não acabe em tragédia. Pensando nisso, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) intensificou as ações de conscientização da população sobre os riscos de afogamentos, que crescem neste período de julho a outubro.
Só neste ano, os bombeiros atuaram em 26 casos de afogamento, sendo que em 14 deles os banhistas não resistiram. Do total de episódios, sete ocorreram no Lago Paranoá, resultando em duas mortes. Em 2022, os militares registraram 50 ocorrências do tipo, com 28 óbitos.
[Olho texto=”“Acontece muito do banhista achar que, por saber nadar, não corre risco. Isso ocorre especialmente no Lago Paranoá, onde é muito comum a pessoa nadar até certo ponto, cansar e ficar sem forças para retornar. É aí que ocorrem os afogamentos”” assinatura=”Ramon Lauton, tenente do CBMDF” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
Diante do risco evidente, o tenente Ramon Lauton, do Grupamento de Busca e Salvamento Aquático, dá dicas para evitar acidentes, especialmente no Lago Paranoá. Segundo o militar, grande parte dos afogamentos no espelho d’água ocorrem em função de os banhistas minimizarem os riscos no ambiente aquático.
“Muitas pessoas superestimam suas capacidades de nadar. Acontece muito do banhista achar que, por saber nadar, não corre risco. Isso ocorre especialmente no Lago Paranoá, onde é muito comum a pessoa nadar até certo ponto, cansar e ficar sem forças para retornar. É aí que ocorrem os afogamentos”, explica.
Outro risco apontado pelo bombeiro está no exagero do consumo de bebidas alcóolicas. “Além de diminuir a cognição da pessoa, a bebida pode levar a pessoa a passar mal durante o uso do lago ou da piscina. Fora isso, ela também tira a noção da pessoa a respeito do perigo que corre. Ela se sente mais confiante ao atravessar trechos maiores do a nado”, ressalta.
Por este motivo, o Corpo de Bombeiros instalou ao longo da orla do espelho d’água cinco postos de guarda-vidas. Os pontos estão localizados em regiões estratégicas e contam com três militares, cada. As unidades funcionam exclusivamente aos finais de semana e feriados. A corporação também está investindo em placas de sinalização para alertar sobre as áreas com maior índice de afogamentos.
Cuidados com os pequenos
Os cuidados não estão restritos apenas ao Lago Paranoá, mas também àqueles que optam pelo banho de piscina ou idas às cachoeiras. Nestes casos, grande parte das vítimas são crianças, conforme apontam os bombeiros. “Como o período da seca coincide com a época de férias escolares, é muito comum termos episódios envolvendo afogamento de crianças”, ponderam.
Ele alerta para que os pais e responsáveis redobrem a atenção. “O ideal é que os pais não se distanciem das crianças e que estruturem essas piscinas para dificultar o acesso, com a instalação de grades e fechaduras. Além disso, é preciso que se utilize ralos antissucção para que a criança não prenda o cabelo ou até mesmo fique com uma parte do corpo presa e se afogue”, completa.
Como proceder
Em caso de afogamento, os bombeiros orientam que o primeiro passo é retirar a vítima da água e, em seguida, acionar o resgate através dos telefones 193 ou 192 (Samu). Se a pessoa estiver responsiva, ou seja, consciente, a orientação é mantê-la calma e aquecida até a chegada do socorro.
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Se o banhista estiver inconsciente, os militares recomendam checar a respiração e a pulsação da vítima. “Neste caso, recomendamos que se proceda com a tentativa de liberação das vias aéreas, através das compressões, respiração boca a boca e até massagem cardíaca, se for o caso”, esclarece Lauton.
Outra recomendação é oferecer à vítima algum tipo de objeto de flutuação, como boias, coletes salva-vidas, cordas, entre outros. É importante, também, que a pessoa não tente resgatar a nado o banhista que está se afogando. “Uma pessoa sem o treinamento de salvamento aquático adequado pode acabar virando uma outra vítima, mesmo que saiba nadar”, completa o tenente.