18/08/2023 às 11:08, atualizado em 18/08/2023 às 11:24

Aterro Sanitário de Brasília inicia operação em novas etapas

Ação amplia a capacidade de disposição de rejeitos produzidos no Distrito Federal

Por Agência Brasília* | Edição: Vinicius Nader

As etapas 3 e 4 da ampliação da capacidade de disposição de rejeitos produzidos no DF tiveram início nesta semana, no Aterro Sanitário de Brasília (ASB), localizado em Samambaia. O aterro foi projetado para operar em quatro módulos ou etapas e está em funcionamento desde 2017, em uma área total de 32 hectares. As etapas 1 e 2, já finalizadas, ocuparam 23,2 hectares, enquanto a área correspondente às etapas 3 e 4 possui 8,8 hectares.

Segundo o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), a nova área deve receber os rejeitos pelos próximos 51 meses, até o segundo semestre de 2027. Depois, as operações deverão ser transferidas para um terreno de 67 hectares, adjacente ao ASB, cedido pela Terracap ao SLU. Para aumentar a vida útil do ASB, estimada em 30 anos, e reduzir o volume de rejeitos enviados ao local é fundamental que a população participe da coleta seletiva, separando os materiais recicláveis dos orgânicos. A separação adequada dos resíduos contribui para a preservação ambiental e para a geração de renda dos catadores que trabalham nas cooperativas contratadas pelo SLU.

Com 32 hectares, o Aterro Sanitário de Brasília deve receber os rejeitos pelos próximos 51 meses | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília

O Aterro Sanitário de Brasília garante a disposição adequada dos resíduos, evitando danos à saúde pública e ao meio ambiente. O aterro conta com sistemas de impermeabilização, drenagem e tratamento dos líquidos e gases gerados pela decomposição dos resíduos, além de cobertura com camadas de terra para evitar a proliferação de odores e a atração de animais.

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O Aterro Sanitário de Brasília substituiu o antigo Lixão da Estrutural, desativado em 2018, após 60 anos de funcionamento. O lixão era considerado o maior da América Latina e o segundo maior do mundo e causava diversos problemas ambientais e sociais, como a contaminação do solo, da água e do ar, a emissão de gases do efeito estufa e condições inapropriadas para os catadores de recicláveis que trabalhavam no local.

A disposição ambientalmente adequada dos rejeitos em aterros sanitários proporciona diversos benefícios ambientais e sociais, como a diminuição da poluição do meio ambiente, de transmissão de doenças, de contaminação das águas, do solo e do ar, além de possibilitar a redução do volume dos resíduos. “Antes de iniciar a operação, serão projetados e executados mecanismos como sistema de drenagem pluvial, tratamento do chorume, além de dispositivos para o monitoramento operacional e ambiental”, afirma o diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira.

*Com informações do SLU