09/09/2023 às 12:40

Logística reversa conta com mais de 400 pontos de descarte no DF

Política de destinação correta de materiais de maior impacto ao meio ambiente é estratégica para a sustentabilidade; saiba onde descartar lâmpadas, eletroeletrônicos, vidros e outros itens

Por Ian Ferraz, da Agência Brasília | Edição: Chico Neto

Criada para reaproveitar e destinar corretamente materiais após a venda ou consumo, a logística reversa tem ganhado força no Distrito Federal com a disponibilização de pontos de descarte e o consequente aproveitamento desses resíduos sólidos. É o caso de produtos eletroeletrônicos, óleos lubrificantes, pneus, pilhas e baterias, embalagens em geral (vidro) e lâmpadas fluorescentes, que podem ser descartados em um dos mais de 400 pontos de entrega voluntária (PEVs) espalhados pelo DF. A logística reversa tem o objetivo de que materiais sejam reciclados, reaproveitados ou tenham uma destinação final menos agressiva ao meio ambiente.

Apropriados para o descarte de diferentes materiais, os pontos de entrega voluntária (PEVs) estão espalhados por diversos locais no DF | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília

Os PEVs estão instalados em locais apropriados para receber os resíduos para a logística reversa e podem ser conferidos no mapa a seguir, divididos nas seguintes categorias:

[Olho texto=”“Almejamos a melhoria da qualidade de vida, aumentando a oferta de emprego e geração de renda da população por meio do retorno ao setor produtivo dos resíduos triados e segregados diretamente na origem” ” assinatura=”Glauco Amorim, subsecretário de Gestão das Águas e Resíduos Sólidos” esquerda_direita_centro=”direita”]

? Produtos eletroeletrônicos e seus componentes;
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Óleos lubrificantes e suas embalagens;
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Embalagens de óleos lubrificantes automotivos;
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Pneus;
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Pilhas e baterias;
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Embalagens em geral (vidro);
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Lâmpadas fluorescentes;
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Medicamentos;
?
 Óleo de cozinha.

Colaboração da comunidade 

No DF, a política ambiental para os resíduos sólidos está a cargo da Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema). A capital é, inclusive, palco de grandes avanços, com políticas locais tornando a logística reversa um instrumento de desenvolvimento econômico, colaborando para que os catadores sejam remunerados e também para que empresas se envolvam na pauta ambiental.

“Nesses locais, os consumidores entregam voluntariamente os materiais pós-consumo e ajudam a instituir a logística reversa”, explica o subsecretário de Gestão das Águas e Resíduos Sólidos da Sema, Glauco Amorim. “Os PEVs demonstram que, com a cooperação e o envolvimento de todos, é possível destinar os resíduos de forma ambientalmente correta.”

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O papel da secretaria é estabelecer as parcerias que garantam a coleta e o destino adequado dos resíduos da logística reversa. Por meio de programas como o Recicla DF, o governo assegura o cumprimento do recolhimento e entrega de embalagens, gerando créditos de reciclagem aos catadores, benefícios ambientais e execução das obrigações de fabricantes, distribuidores e comerciantes.

“Almejamos a melhoria da qualidade de vida, aumentando a oferta de emprego e geração de renda da população por meio do retorno ao setor produtivo dos resíduos triados e segregados diretamente na origem e aumentando a vida útil das áreas de disposição final”, reforça o subsecretário.