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12/11/2023 às 09:20, atualizado em 13/11/2023 às 08:40
São mais de 200 peças de animais nativos e exóticos, preparadas por diferentes técnicas de conservação, que podem ser vistas no teatrinho do zoo enquanto o museu se encontra em reforma
O Museu de Ciências Naturais do Zoológico de Brasília comemora, neste domingo (12), seu 29º aniversário. O espaço interativo está fechado para reformas, mas o acervo segue em exposição no teatrinho do zoo, em frente ao Borboletário.
“Tivemos a necessidade de fechar o museu para uma nova reforma estrutural, pensando na melhoria para nosso acervo e, também, para os visitantes, que merecem uma experiência completa”, explica a diretora de Educação Ambiental do Zoológico de Brasília, Caroline Trombeta. “Quando reabrirmos, será com novas peças.”
[Olho texto=”“Hoje o acervo é separado por evolução. É uma forma que encontramos de tornar o passeio pelo museu ainda mais interessante” ” assinatura=”Caroline Trombeta, diretora de Educação Ambiental do Zoológico de Brasília” esquerda_direita_centro=”direita”]
Na exposição, há mais de 200 peças de animais, nativos e exóticos, preparadas por diferentes técnicas de conservação de material biológico, como taxidermia (conservação da pele), osteotécnica (preparação do esqueleto) e materiais curtidos, bem como conservados em meio líquido.
Nova catalogação
“Antes, as peças estavam expostas separadas por biomas, e hoje o acervo é separado por evolução”, explica a diretora de Educação Ambiental do zoo, Caroline Trombeta. “É uma forma que encontramos de tornar o passeio pelo museu ainda mais interessante.”
Além da apreciação das peças, os visitantes podem sentir a textura da pele de diversos animais, como a do elefante Babu, que viveu no zoo até 2018. É possível, ainda, conhecer a textura dos pelos de onça-pintada, tamanduá-bandeira, veado- catingueiro e do adax (mamífero da família dos bovídeos, encontrado nas regiões desérticas do norte da África), bem como as do casco de tartaruga-da-amazônia, da vértebra de girafa, do bico de tucano, da pele da cobra e outros animais que passaram pelo processo de taxidermia.
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“A gente sabe que as pessoas gostam de tocar nas peças; então, criar um espaço interativo onde podemos tocar nas peles dos animais e sentir as diferentes texturas é incrível, uma forma de aproximar a população desses animais, além de falar sobre preservação e conservação das espécies”, reforça Caroline. Há itens, entretanto, nos quais não se deve tocar, para não comprometer o estado de conservação.
Projetos especiais
Apesar de o museu estar temporariamente fechado, a instituição ainda pode ir até você. O zoo desenvolve atividades educativas com exposição de peças do acervo em tendas temáticas dispostas pelo parque e em projetos direcionados às pessoas com deficiência (PcDs) e grupos de idosos, entre outros.
Há ainda exposições itinerantes e atividades educativas externas em instituições públicas e privadas, por meio do projeto Zoo em Ação. Pessoas interessadas em obter mais informações e participar dos projetos citados podem solicitar o agendamento prévio pelo e-mail atendimento@zoo.df.gov.br.
*Com informações da Fundação Jardim Zoológico de Brasília