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26/11/2023 às 12:44, atualizado em 18/12/2023 às 10:28
Ação organizada neste domingo (26) precede plantio coletivo que será feito nos parques do Distrito Federal no próximo fim de semana
Araticum, cagaita, mangaba, murici, sucupira. As espécies nativas do Cerrado foram as estrelas da Feira de Mudas e Sementes do Tempo de Plantar 2023, ação que distribuiu 1.000 mudinhas para plantadores que se reuniram no Parque da Cidade, na manhã deste domingo (26). Em sua quinta edição, o evento precede o plantio coletivo organizado pelo Movimento Regenerativo Tempo de Plantar, marcado para o próximo domingo (3).
“Todos os anos, convidamos a comunidade para viver a experiência de plantar e cuidar de uma muda de árvore. A gente faz um mutirão, em todo o Distrito Federal, de plantio de espécies do Cerrado”, conta Paulo César Araújo, presidente do movimento. “Hoje, a gente encontrou os plantadores e entregamos as mudas. No outro domingo, elas serão plantadas nos parques do Distrito Federal.”
Esta edição do plantio coletivo será ainda mais especial. Isso porque o governador Ibaneis Rocha assinou, em junho, um decreto que inclui o Dia de Plantio de Mudas Nativas do Cerrado no calendário oficial de eventos da cidade, a ser celebrado sempre no primeiro domingo de dezembro. “Vamos divulgar, ao longo da semana, quais parques irão receber as mudas e os horários em que as pessoas poderão plantá-las”, afirmou Paulo César.
Reflorestamento
O Governo do Distrito Federal (GDF), em parceria com o Instituto Arvoredo, vai fornecer mais de 100 mil mudas para o plantio coletivo. “Nosso bioma é uma caixa d’água invertida – em cima, temos o Cerrado; embaixo, temos a água. Se o Cerrado acabar, a água também acaba”, explica o presidente do Brasília Ambiental (Ibram), Rôney Nemer. “O DF já viveu um racionamento muito difícil, não queremos passar por essa situação novamente”.
De olho na importância do reflorestamento, a estudante de fisioterapia Kauanna Bomtempo, 22 anos, estava animada para pegar sua mudinha. “Todo mundo deveria plantar uma árvore pelo menos uma vez na vida”, garante. “A gente sente que está devolvendo algo para a terra, porque a gente toma tanto, né? Então, é importante pausar nossa rotina, sempre tão corrida, para ajudar o meio ambiente de alguma forma”.
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Berço das águas
O Cerrado ocupa 25% do território brasileiro. É o único bioma que atua como um corredor ecológico entre os demais biomas. Conhecido como caixa d’água do Brasil, ele abriga os aquíferos Bambuí, Urucuia e Guarani. Desses três aquíferos, fluem 131 mil nascentes que abastecem oito das 12 bacias hidrográficas.
“Sem o Cerrado, teremos uma crise hídrica grave, como já vivemos no passado”, observa Humberto da Silva Lima, presidente do Instituto Arvoredo, entidade que trabalha pelo fortalecimento da educação ambiental e a restauração ecológica do Cerrado. “É o sistema radicular das árvores que mantém o solo em movimento. Quando você extrai a vegetação, a terra adquire um aspecto cimentício, impermeável, não permitindo a absorção da água”.