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28/11/2023 às 19:37
Minicurso Fundamentos de Análise Estratégica de Dados em Saúde tratou da importância de utilizar informações fundamentadas em evidências
Profissionais da área de planejamento em saúde participaram do minicurso Fundamentos de Análise Estratégica de Dados em Saúde, na última segunda-feira (27). Os participantes debateram a tomada de decisão a partir do uso de informações fundamentadas em evidências, cujo exemplo citado foi o portal InfoSaúde. O minicurso faz parte da programação da 6ª edição da Feira de Soluções para a Saúde, realizada pela Secretaria de Saúde (SES-DF) e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Brasília até quarta (29).
O InfoSaúde é uma ferramenta criada e lançada no início da pandemia pela SES-DF. No portal é possível encontrar painéis com informações sobre as Unidades Básicas de Saúde (UBSs), horários de picos de atendimento nas emergências. Além disso, o espaço virtual mantém todas as informações da sala de situação em uma área voltada apenas aos gestores da saúde, com dados que auxiliam nas tomadas de decisões estratégicas.
[Olho texto=”“Os dados precisam ser baseados em evidências, pois só por meio delas é possível entender o problema e tomar uma decisão”” assinatura=”Eduardo Barbosa, estatístico da Fiocruz Brasília” esquerda_direita_centro=”direita”]
Responsável por ministrar o curso, o estatístico da Fiocruz Brasília, Eduardo Barbosa, destacou que os dados devem ser relevantes, dependem da construção humana e envolvem várias áreas da gestão até que sejam repassados ao cidadão. “A função é oferecer uma resposta, mas os dados precisam ser baseados em evidências, pois só por meio delas é possível entender o problema e tomar uma decisão”, explicou. É necessário, segundo ele, realizar análises e avaliações, utilizar indicadores e reestruturar as informações pensando no bem-estar da população. “Para isso, devemos entender contextos sociais e lidar com a realidade de cada cidade ou unidades de saúde”, complementou.
O minicurso também discutiu ideias como transformação digital e implementação e análise de políticas públicas pensadas no contexto social. De acordo com o sociólogo da Fiocruz Brasília, Jeferson Martins de Castro, é preciso avaliar dados e políticas públicas considerando percepções e comportamentos dos agentes. “A saúde coletiva propõe uma discussão interessante, mas ainda precisa ter uma quebra de paradigmas, para que a área seja pensada no todo. Precisamos contextualizar como se dão as coisas, como socialmente são construídos os fatos, como se dá a realidade de um adoecimento, como é o processo de doença naquele contexto, naquela cidade, naquele indivíduo. É mostrar que necessidade de saúde vai além de necessidade de serviço de saúde”, destacou.
[Olho texto=”“Cada região tem sua especificidade. Portanto, devemos ter ferramentas para trabalhar com essas diferenças e oferecer uma saúde pública cada vez mais alinhada e acessível à população”” assinatura=”Luana Mara Gomes, servidora da SES-DF” esquerda_direita_centro=”direita”]
Servidora da Assessoria de Planejamento da Região de Saúde Norte da SES-DF, Luana Mara Gomes apontou que o minicurso contribui diretamente com o novo modelo que está sendo implantado na pasta – uma estratégia que considera decisões baseadas em evidências, planejamento, dados e realidades epidemiológicas do DF. “Cada região tem sua especificidade. Portanto, devemos ter ferramentas para trabalhar com essas diferenças e oferecer uma saúde pública cada vez mais alinhada e acessível à população”, comentou.
Foco em inovação
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A 6ª edição da Feira de Soluções para a Saúde é promovida pela SES-DF e pela Fiocruz Brasília, com patrocínio da FAPDF. Até quarta-feira (29), o evento reúne especialistas e entusiastas da área de saúde para promover parcerias institucionais de ciência, tecnologia e inovação.
A oportunidade auxilia na identificação de atores e tecnologias regionais, estimulando a aplicação do conhecimento científico na busca de soluções a desafios em saúde no âmbito do DF.
*Com informações da Secretaria de Saúde