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11/12/2023 às 17:38, atualizado em 11/12/2023 às 17:55
Em encontro com sociedade civil na manhã desta segunda (11), secretarias de Saúde, Segurança Pública e Desenvolvimento Social apresentam números positivos da gestão da capital
Três pastas de grande importância para o Governo do Distrito Federal marcaram presença, nesta segunda-feira (11), no Café com o GDF. Durante toda a manhã, os titulares das secretarias de Saúde, Segurança Pública e Desenvolvimento Social debateram com integrantes da sociedade civil as conquistas dos últimos anos e os planos para o futuro, no auditório do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon-DF).
O destaque na área de saúde pública ficou por conta da redução de 53% no número de casos de dengue em relação a 2022. Já no setor de segurança pública, o GDF comemorou uma queda histórica nos casos de homicídios. A assistência social, por sua vez, fecha o ano com um aumento de 40% de sua força de trabalho – desde 2020, 1.200 novos servidores foram nomeados.
O encontro é uma iniciativa do Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico do Distrito Federal (Codese-DF). “Para nós, que trabalhamos em prol do desenvolvimento e da qualidade de vida do Distrito Federal, é importante momentos como esse, em que o GDF vem prestar contas à sociedade civil”, avaliou o presidente da entidade, Leonardo Ávila.
Saúde inclusiva
Os trabalhos no Café com o GDF foram abertos pela secretária de Saúde do Distrito Federal, Lucilene Florêncio. Ao fazer um retrospecto de 2023, a gestora comemorou a queda de 53% no número de casos prováveis de dengue em relação ao mesmo período de 2022. “O Distrito Federal foi na contramão do restante do Brasil, que teve aumento da quantidade de casos em quase todos os estados”, afirmou.
A titular da pasta também destacou o crescimento das equipes de Saúde da Família, que garantem atendimento humanizado e inclusivo nas 178 unidades básicas de saúde (UBSs) do DF. Cada uma das equipes é formada por um médico, um enfermeiro, dois técnicos em enfermagem e um agente comunitário de saúde.
“De 2019 a 2023, tivemos um aumento de 251 grupos, o equivalente a 67,47%. Atualmente, trabalhamos com 623 equipes de Saúde da Família”, contou Lucilene. “Além disso, nos últimos quatro anos, entregamos 10 novas UBSs. E temos outras duas em construção, na penitenciária feminina e em São Sebastião”.
Para os próximos anos, a gestora afirma que o GDF seguirá trabalhando pelo aumento das equipes de Saúde da Família e pela redução dos casos de dengue. “Também queremos atingir uma cobertura vacinal acima de 95% e facilitar o acesso ao tratamento de doenças mentais”, adiantou. “Temos dois projetos de construção de Caps [Centros de Atenção Psicossocial], no Recanto das Emas e no Gama, aguardando publicação de edital. E outros três em fase de elaboração de projeto, em Taguatinga, Ceilândia e Guará”.
Segurança integral
A queda no número de homicídios no Distrito Federal foi o grande destaque trazido pelo secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. O gestor informou que o ano passado foi encerrado com a menor quantidade de casos de toda a série histórica. “Foram registrados 275 homicídios em 2022, o menor número desde 1976”, comentou. “Neste ano, estamos com 62 casos a menos, por enquanto”.
O titular da pasta apontou que a integração entre diversos órgãos do GDF é o principal trunfo da segurança pública no Distrito Federal. “Mas nós queremos ir além da integração entre as polícias Militar e Civil e o Corpo de Bombeiros. Queremos participação da sociedade civil, da imprensa, de outros órgãos do governo”, observou Avelar. “Segurança pública é uma soma de esforços, com resultados que aparecem a médio e longo prazo”.
Rede de proteção
A segurança social e alimentar dos moradores do Distrito Federal também foram abordados no Café com o GDF. Secretária adjunta de Desenvolvimento Social, Renata Marinho mostrou que o governo local tem investido na criação de uma rede de proteção à população mais carente.
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“Nossa pasta aumentou sua força de trabalho em mais de 40% desde 2020 – 1.200 servidores foram nomeados. Com essa reestruturação, a secretaria chegou aos seus atuais 2.800 servidores, contando com os comissionados”, calculou Renata. “A ideia não é promover políticas públicas passageiras. É investir em ações estruturantes, que garantam assistência social e segurança alimentar para quem precisa.”
Os números de três grandes programas sociais do GDF mereceram destaque no encontro. O Cartão Gás, ajuda de R$ 100 paga em parcelas bimestrais para custear a compra de botijões, atende 68.293 famílias. Já outras 98.406 mil famílias são beneficiárias do Prato Cheio, suporte oferecido aos cidadãos em situação temporária de insegurança alimentar. Além disso, 69.094 famílias são cadastradas no DF Social e recebem R$ 150 como complemento à Bolsa Família.
“Ainda contamos com 31 unidades do Cras [Centro de Referência de Assistência Social], a porta de entrada para os serviços sociais do GDF, e 16 restaurantes comunitários”, ressaltou Renata. “O GDF tem um projeto audacioso de crescimento na área social, com a construção de mais 16 Cras e seis Creas [Centro de Referência Especializado de Assistência Social]. Desejamos que as pessoas tenham acesso a uma rede de proteção social eficiente. E estamos trabalhando para isso.”