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13/12/2023 às 17:29, atualizado em 14/12/2023 às 11:15
Funcionários da Secretaria de Justiça e Cidadania são exemplos como atletas que também se destacam nas atividades profissionais do serviço público
O amor ao esporte chegou ao coração de servidores da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) e provocou uma transformação em suas vidas. O agente socioeducativo Solon da Cruz e o especialista socioeducativo José Higino compartilham o dia a dia de trabalho com a rotina de atleta.
[Olho texto=”“Isso nos deixa muito felizes. O esporte transforma muitas questões na vida pessoal e ainda colabora para a atuação no dia a dia do trabalho. Práticas esportivas estimulam a socialização e desenvolvimento de valores como espírito de equipe, disciplina e resiliência”” assinatura=”Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania” esquerda_direita_centro=”direita”]
O rúgbi em cadeira de rodas entrou na vida do servidor José Higino em 2010 e já rendeu muitos frutos, entre eles, passar a ser um atleta de alto rendimento. Ele participou dos Jogos Paralímpicos Rio 2016, que pela primeira vez teve a seleção brasileira jogando nessa modalidade. A equipe ficou como 8ª colocada na classificação final.
Pela seleção brasileira de rúgbi em cadeira de rodas, conquistou o título da Jogos Paralímpicos Rio 2016 em outubro deste ano. Ele também participou do Parapan de Santiago, em novembro, e levou a medalha de bronze. Atualmente, o Brasil é o terceiro das Américas no ranking mundial.
Neste ano, também conquistou o primeiro lugar na 2ª divisão com a equipe BSB Quad Rugby (DF). O resultado garante ao time de Brasília o acesso à elite do rúgbi nacional em 2024.
“Minha família sempre me incentivou a praticar exercícios físicos e isso criou uma memória esportiva em mim e, depois da lesão – em um acidente em 2002 -, acabei entrando no esporte de alto rendimento. A prática esportiva impacta muito na vida na questão de saúde e autoestima. Me ajuda inclusive na melhoria da minha mobilidade, trazendo mais independência e autonomia”, conta José Higino.
O servidor revela ainda que seu desempenho como atleta tem efeito positivo em sua atuação no trabalho. “O esporte de alto rendimento é qualidade de vida, me mantém ativo, me ajuda a fugir do sedentarismo e da diminuição da possibilidade de lesões muito comuns em pessoas com a minha deficiência. A minha vida de atleta me ajuda também no trabalho como servidor porque tenho autonomia no meu dia a dia. Eu também levo minhas experiências como atleta para os atendimentos psicossociais que faço com os adolescentes. Existe essa correlação entre as áreas de atuação”, descreve José Higino, que atua na Gerência de Atendimento em Meio Aberto (Geama) do Núcleo Bandeirante no cargo de especialista socioeducativo – assistente social. Ela é servidor da Sejus desde 2008.
Cesta garantida
Mais um caso de sucesso no esporte aliado ao equilíbrio da profissão de servidor público é o cotidiano de Solon da Cruz. Ele pratica basquete desde os 12 anos de idade. Atua como agente socioeducativo da Geama do Recanto das Emas. Ele é servidor da Sejus há cinco anos e também atleta da Seleção Brasileira de Basquete Master.
Neste ano, a equipe conquistou o bronze no Campeonato Mundial de Basquete Master, realizado em Mar Del Plata, na Argentina. Solon conta que a aprovação no concurso público abriu uma oportunidade de continuidade no esporte com a tranquilidade financeira que o cargo possibilita.
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“O que mais me motiva na vida de servidor e atleta é o objetivo que possuo de fazer o meu melhor nas tarefas do meu trabalho e no esporte que pratico. Gosto de sempre aprender coisas novas e me dedicar para superá-las”, frisa Solon.
A secretária de Justiça e Cidadania do Distrito Federal, Marcela Passamani, celebra as conquistas que os servidores da Sejus alcançaram nos esportes. “Isso nos deixa muito felizes. O esporte transforma muitas questões na vida pessoal e ainda colabora para a atuação no dia a dia do trabalho. Práticas esportivas estimulam a socialização e desenvolvimento de valores como espírito de equipe, disciplina e resiliência”.
Em apuração preliminar, a Sejus identificou quatro atletas servidores que integraram campeonatos nos anos de 2022 e 2023. A pasta apoia a prática esportiva e concedeu o afastamento para participar de competições desportivas de acordo com a previsão da Lei nº 840/2011.
*Com informações da Sejus-DF