22/12/2023 às 14:33, atualizado em 22/12/2023 às 16:22
Ressocialização e esporte juntos na Copa Atlas de Futsal
Torneio com socioeducandos estimula prática de atividade física e trabalho em equipe. Time da Unidade de Internação de Brazlândia foi o grande vencedor
Por Agência Brasília* | Edição: Vinicius Nader
Ao longo de 2023, socioeducandos participaram da Copa Atlas de Futsal. O grande vencedor foi o time da Unidade de Internação de Brazlândia, que conquistou o título jogando a grande final contra a equipe da Unidade de Internação de Planaltina. A ação é uma iniciativa da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) para incentivar a prática de esporte, a ressocialização e o trabalho em equipe. A partida foi realizada na unidade de Brazlândia nesta quinta-feira (21). O torneio é organizado pela Subsecretaria do Sistema Socioeducativo (Subsis), da Sejus, e envolveu adolescentes que se dividiram em 8 times.
“A prática esportiva é um importante meio de reconstrução das relações entre os adolescentes e jovens socioeducandos. O projeto contribui com a vivência da modalidade desportiva, integração em grupo, desenvolvimento do espírito cooperativo e ressocialização”, destaca a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani.
A Copa possibilita a construção de vínculos significativos e reconhecimento de grupo no contexto social | Foto: Divulgação/ Sejus
O objetivo da competição é a utilização do processo esportivo dentro das atividades lúdicas desenvolvidas no sistema socioeducativo como contexto de mediação no desenvolvimento humano. A prática possibilita a construção de vínculos significativos, reconhecimento de grupo no contexto social e – até mesmo – uma ressignificação da trajetória infracional.
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“Além da prática da atividade física e seus benefícios para o corpo e mente, o campeonato possibilita a vivência do trabalho em equipe, o fortalecimento de vínculos entre os próprios socioeducandos e os servidores. Há também o desenvolvimento da cooperação entre os jogadores do mesmo time, do trabalho de pertencimento ao grupo e seu papel nele, dentre outras vantagens, mesmo sendo uma atividade competitiva”, avalia o subsecretário da Subsecretaria do Sistema Socioeducativo, Daniel Fernandes.
*Com informações da Sejus-DF
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