A Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema-DF), o Fundo Único do Meio Ambiente (Funam) e o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) firmaram convênio para a execução do projeto Caminhos da Restauração: valoração de produtos florestais não madeireiros do Cerrado. O acordo, publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta terça-feira (2), transfere recursos do Funam para o IPEDF. As atividades devem começar em março e a vigência do contrato é de 24 meses.
O projeto vai indicar caminhos para o fomento da agenda da bioeconomia. Uma pesquisa coordenada pelo IPEDF vai mostrar o potencial econômico dos produtos florestais não madeireiros do Cerrado, como plantas medicinais, óleos essenciais, frutos, sementes e outras matérias-primas valiosas para as indústrias de alimentos, cosméticos, farmacêuticas e consumidores finais. Com a valoração e uso responsável, espera-se impulsionar atividades econômicas compatíveis com a preservação ambiental, proporcionando benefícios tanto para a economia local quanto para a proteção dos ecossistemas.
Uma pesquisa vai mostrar o potencial econômico dos produtos florestais não madeireiros do Cerrado, como plantas medicinais, óleos essenciais, frutos e sementes | Fotos: Divulgação/ Sema-DF
Com base nos resultados da pesquisa, será possível orientar políticas públicas, estratégias de manejo e iniciativas de preservação, com foco na promoção da biodiversidade, na conservação do Cerrado e na valorização dos recursos naturais disponíveis na Região Integrada de Desenvolvimento Econômico do Distrito Federal (Ride).
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Para a execução das ações propostas, serão selecionados pesquisadores bolsistas, que atuarão sob coordenação da Diretoria de Estudos e Políticas Ambientais e Territoriais do IPEDF. O órgão fará uma chamada pública e, depois, selecionará municípios da Ride onde extrativistas, produtores e empresas que atuam nas cadeias dos produtos florestais madeireiros de cerrado responderão a questionários socioambientais.
“O Funam tem como atribuições valorizar o desenvolvimento ambiental e ecologicamente equilibrado do DF, a partir de práticas de proteção e conservação ambiental, e promover a participação da sociedade civil na solução dos problemas ambientais. Uma vez que podemos destinar recursos para a execução de um projeto que engloba esses fatores, estamos cumprido nosso dever com a sociedade e o meio ambiente”, afirma Genilson Alves Duarte, subsecretário de Assuntos Estratégicos da Sema e vice-presidente do conselho de administração do Funam.
*Com informações da Sema-DF
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