No sábado (27), cerca de 500 agentes e fazedores de cultura estiveram reunidos no primeiro dia da 6ª Conferência Distrital de Cultura, promovido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF). O encontro ocorreu na Câmara Legislativa do DF.
Os grupos foram divididos em cinco, e cada setor estabeleceu metodologias propostas e priorizadas na etapa das conferências livres e macrorregionais | Foto: Divulgação/Secec-DF
O objetivo foi convocar os setores culturais do Distrito Federal para discutir os seis eixos do texto base do Ministério da Cultura. Os grupos foram divididos em cinco, e cada setor pôde estabelecer metodologias propostas e priorizadas na etapa das conferências livres e macrorregionais.
Foram indicadas propostas para serem enviadas à etapa nacional, em março deste ano. Entre as demandas dos artistas e produtores culturais, estavam melhores condições de trabalho, a reforma dos espaços de cultura das regiões administrativas do DF, canais de rádio e TV públicos para o teatro, dança, música e criação de filiais da escola de música nas RAs, entre outras.
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Durante a solenidade de abertura, o titular da Secec-DF, Claudio Abrantes, frisou a importância da conferência no Distrito Federal. “Estamos construindo uma conferência de cultura firme, forte, pelo Distrito Federal, pela cultura. Então, é motivo de muita alegria, de muito orgulho, de tudo que foi construído, das conferências que a gente fez. Realizamos as pré-conferências das macrorregiões e as conferências livres. Nós aqui do Distrito Federal temos essa possibilidade de estar tão próximos ao centro do poder e também fazer valer o nosso pensamento aqui enquanto agente cultural do DF”, afirmou o secretário.
Abrantes também destacou a prioridade da restruturação do Teatro Nacional e do Teatro Dulcina de Moraes: “Já está em andamento uma parceria muito forte para que a gente entregue plenamente o Teatro Nacional. Além disso, eu não poderia deixar de saudar toda essa parceria que a gente tem, todos nós, juntos, unidos por Dulcina, para manter vivo esse legado de Dulcina de Morais”.
O secretário-executivo do ministério da cultura, Marcio Tavares, citou as dificuldades da área durante a pandemia: “O Brasil passou, nos últimos anos, por um dos períodos mais difíceis da sua história. A partir da luta organizada dos que hoje constroem essa conferência aqui, nós conseguimos superar esse momento difícil, e de garantir que a cultura pudesse encontrar, um lugar que nós sempre lutamos”.
A programação da conferência distrital de cultura contou também com a votação para os delegados dos setoriais de cultura
O ex-ministro Juca Ferreira afirmou que a participação do público é imprescindível em conferências como essa. “A conferência é sempre importante, é um dos mecanismos mais importantes de participação da sociedade e do movimento cultural organizado na definição das políticas públicas. Aqui, o resultado da conferência, somando com o resultado dos municípios e dos estados, vai dar uma renovação da política cultural”, ressaltou.
A programação contou também com a votação para os delegados dos setoriais de cultura, além dos shows de Martinha do Coco, Japão Viela 17 e DJs.
*Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF)
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