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31/01/2024 às 18:17, atualizado em 31/01/2024 às 18:50
População pode denunciar residências que oferecem perigo sanitário pela ouvidoria da Secretaria de Saúde, no site da pasta ou pelo número 162, ou pela Ouvidoria-Geral, no número 160
Caixas, roupas, latas, vasilhas, móveis e outros itens em excesso foram retirados da casa de um acumulador na QR 615 de Samambaia, nesta quarta-feira (31). A ação era uma demanda antiga da vizinhança e, desde 2022, vinha sendo negociada com o morador por agentes da Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). Cerca de 2 toneladas de lixo foram recolhidas do espaço e encaminhadas para o Serviço de Limpeza Urbana (SLU).
O trabalho foi realizado por servidores da Administração Regional de Samambaia, com apoio de dois caminhões trucados. Após a limpeza, os agentes da Vigilância Ambiental fizeram a desratização da casa e a borrifação de inseticida contra o mosquito da dengue com máquina costal.
“Estamos nas ruas verificando os locais e as pessoas que mais precisam de ajuda, para evitar prejuízos à saúde da nossa população”, defende o administrador da cidade, Marcos Leite. “A ação realizada representa apenas 1% do trabalho que estamos desenvolvendo no combate à dengue. Pedimos aos moradores que continuem denunciando, indicando os locais com possíveis focos da doença”, acrescenta.
Segundo a chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental de Samambaia, Giselle Melo, o convencimento do morador foi feito em etapas e tratado como prioridade, tendo em vista os riscos que o acúmulo representava para a saúde pública. “Há anos que os agentes tentavam entrar na residência para fazer a limpeza. Antes, ele não os atendia e nem deixava que entrassem na casa. Até que finalmente conseguiram entrar e fazer o trabalho”, revela.
“Naquelas condições, a casa contribuía com a proliferação do mosquito Aedes aegypti, devido ao tanto de local propício para o acúmulo de água parada, como também para o aparecimento de roedores e animais peçonhentos”, explica Melo. “O morador é um homem de 65 anos que não trabalha e, pelo que acreditamos, começou a acumular coisas pensando que poderia conseguir algum dinheiro com isso. Ele foi encaminhado ao Centro de Atenção Psicossocial (Caps) da região”, completa.
Busque ajuda
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As pessoas com transtorno de acumulação podem buscar ajuda nas unidades básicas de saúde (UBSs) ou diretamente nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPs). Atualmente, o DF conta com 18 Caps de todas as modalidades distribuídos pelas regiões de saúde. Veja aqui o endereço das unidades.
Todos os cidadãos podem denunciar residências com acúmulo de lixo pela ouvidoria da saúde, disponível no número 160 e no site da Secretaria de Saúde, ou diretamente em um dos 15 núcleos de Vigilância Ambiental espalhados pelo DF. Também é possível registrar a reclamação pela Ouvidoria-Geral do DF, pelo número 162.