01/02/2024 às 16:46

Afroempreendedores podem se inscrever para incubadora de negócios gratuita

Ministério Público do Trabalho do DF, com apoio da Secti, oferece 6 meses de incubação, com aulas híbridas e mentorias com especialistas

Por Agência Brasília* | Edição: Débora Cronemberger

Uma oportunidade para empreendedores negros aprimorarem seu negócio, compreender como transformar um projeto em realidade ou iniciar sua própria startup. Este é o conceito do Igualando Oportunidades, criado para promover a igualdade de oportunidades nas cidades, por meio da inclusão tecnológica e do empreendedorismo, ao democratizar o acesso aos conceitos de startup, inovação e negócios à população jovem negra do DF. Essa iniciativa é parte dos esforços para atingir as metas do Pacto pela Inclusão Racial no Mercado de Trabalho do Distrito Federal.

Uma das mentoras, Ester Sabino tem como campo de pesquisa temas como design, educação e inovação em governo, além de experiências profissionais em estratégias criativas, branding, impacto socioambiental, comunicação e mobilização social | Fotos: Divulgação/Secti

A participação é gratuita e aberta a todos, independentemente de experiência prévia. Qualquer pessoa interessada em implementar melhorias em seu negócio ou ainda tirar uma ideia do papel pode participar. As atividades serão realizadas de maneira híbrida ou presencialmente, no Planetário de Brasília, conforme a disponibilidade dos participantes e palestrantes, sendo possível acessar o conteúdo teórico virtualmente a qualquer momento e as palestras pelo canal do Igualando no YouTube.

As inscrições podem ser feitas neste link.

O projeto é uma iniciativa do Instituto Multiplicidades, executado pelo Instituto Brasileiro de Cidades Humanas, Inteligentes, Criativas e Sustentáveis (Ibrachics), com o fomento do Ministério Público do Trabalho do DF e Territórios (MPTDFT) e apoio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF (Secti).

Jornada

A primeira etapa da Incubadora do Igualando Oportunidades vai cobrir o ciclo básico de validação de um negócio. Empresas já consolidadas poderão revisitar esse momento. Para as empresas que estão nascendo, o ciclo de validação é de extrema importância, por ser este o momento de entender como o mercado enxerga a ideia.

Em seguida, começa o ciclo de experimentação e pivotagem, onde os mentorados questionam-se sobre os prováveis clientes, recebem feedback e fazem ajustes ao negócio. Este é o ciclo de melhoria, que deve acontecer periodicamente em todos os negócios para garantir que a empresa sempre esteja em contato com seu público alvo, recebendo insights da sua proposta de valor e trabalhando para melhorar sua oferta.

Mentorias

A percussionista, produtora e educadora Larissa Umaytá participará como mentora no dia 22 de fevereiro

Durante o processo de incubação, os participantes recebem mentorias com especialistas em startups, desenvolvimento pessoal e comunicação. Conheçam alguns dos perfis de mentores nestes primeiros dois meses:

Larissa Umaytá (@larissaumayta): percussionista, produtora e educadora, cresceu no berço da cultura popular com o Bumba Meu Boi de Seu Teodoro, seu avô e, nas rodas de samba da família. Larissa atua em diferentes frentes da música popular brasileira, conversando com diversas linguagens e gêneros musicais, levando a percussão como forma de comunicação e transformação pelos palcos, internet e também pelas oficinas e workshops.

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Ester Sabino (@estersabino): graduada e mestre em design pela UnB, tendo como campo de pesquisa design educação e inovação em governo, além de experiências profissionais em estratégias criativas, branding, impacto socioambiental, comunicação, mobilização social e políticas públicas com e para o design. Atualmente é gerente de Educação Ambiental na Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Espírito Santo, é Global Shaper, fellow da Social Good Brasil e articuladora do movimento Mulheres Negras Decidem.

Nayana Cambraia (@nayanac): investidora, inovadora social e gerente de projetos. Com um histórico de investidora em negócios de base comunitária, consultorias e gestão de programas em governos, iniciativa privada e terceiro setor, se destaca pela expertise em tecnologias sociais e gestão da mudança para adaptação de metodologias ágeis para negócios de impacto, com passagens por organizações como Cieds, Yunus, Médicos Sem Fronteiras, Rede Mulher Empreendedora e Fundação Mapfre. Hoje atua como gerente de Portfólio na NESsT com negócios da Amazônia (bioeconomia) e negócios que fomentam equidade racial.

Programação para os dois primeiros meses:

Aulas

? 6/2: Definição da dor que seu produto ou serviço resolve
? 20/2: Definição da persona, quem sente essa dor
? 27/2: Introdução do conceito de “job to be done”, ou seja, o que seu produto ou serviço realmente faz para sua persona
? 5/3: Desenhando a jornada do seu cliente. Onde, como e em que momento ele busca soluções para a dor que ele sente?

Mentorias

? Rubenilson Cerqueira: 8/2
? Larissa Umaytá: 22/2
? Ester Sabino: 29/2
? Thiago Campos: 7/3
? Nayana Cambraia: 14/3

*Com informações da Secti