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05/02/2024 às 13:47, atualizado em 05/02/2024 às 15:38
Módulos montados pela Aeronáutica ao lado do Hospital Cidade do Sol, em parceria com o GDF, passaram a receber pacientes com dengue na manhã desta segunda (5)
[Olho texto=”“Oferecemos todos os recursos, testes rápidos e hidratação para evitar um mal maior aos pacientes. Vivemos um momento de emergência” ” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”direita”]
A região administrativa que contabiliza o maior número de casos de dengue recebeu reforço na luta contra a doença. Em parceria com o Governo do Distrito Federal (GDF), a Força Aérea Brasileira (FAB) abriu, nesta segunda-feira (5), o Hospital de Campanha (HCamp) de Ceilândia. A estrutura foi montada no estacionamento do Hospital Cidade do Sol e tem capacidade para atender cerca de 600 pessoas por dia.
“Quem estiver com sintomas da dengue pode procurar o hospital de campanha, bem como nossas unidades básicas de saúde”, afirmou o governador Ibaneis Rocha, durante visita ao HCamp. “Oferecemos todos os recursos, testes rápidos e hidratação para evitar um mal maior aos pacientes. Vivemos um momento de emergência. A gente pede o apoio de toda a população, para que não tenhamos lixo espalhado pela cidade, para que não tenhamos criadouros do mosquito da dengue dentro das casas.”
Estrutura completa
Os módulos que compõem o HCamp foram trazidos do Rio de Janeiro no fim de semana, transportados em caminhões da FAB. “Neste domingo, já estavam todos montados; faltavam apenas pequenos ajustes para começarmos a funcionar, questões de logística que já foram resolvidas com a ajuda do GDF na manhã desta segunda”, comentou o brigadeiro Maurício Braga, subdiretor de Saúde da Aeronáutica. Antes das 10h30, os atendimentos começaram no hospital de campanha.
“Temos sete módulos montados – um para laboratório, dois para internação rápida, dois para ambulatório, pediatria e clínica médica, e um que será usado como central de comando”, informou o brigadeiro Braga. “Um oitavo módulo será deixado de stand by para ser montado apenas em caso de necessidade”. A triagem dos pacientes está sendo feita na estrutura do próprio Hospital Cidade do Sol. A previsão inicial é que o HCamp da Aeronáutica funcione por 45 dias, prazo que poderá ser prorrogado.
A vice-governadora Celina Leão também visitou a unidade, na manhã desta segunda, e elogiou a celeridade com que os módulos foram instalados: “O hospital de campanha era para começar a ser montado hoje, mas conseguimos essa antecipação de um dia, importante para dar rápida retaguarda aos atendimentos hospitalares. Nossa palavra para a Aeronáutica é gratidão pela força, pelo empenho, pelo número de atendimentos que serão realizados aqui e pelas vidas que vamos salvar”.
Agilidade no atendimento
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O hospital de campanha da Aeronáutica recebe todo e qualquer paciente com sintomas de dengue. Quem for classificado na categoria A, a mais leve, vai receber orientação e soro de reidratação oral para ser ministrado em casa, de onde será acompanhado por uma equipe de Estratégia de Saúde da Família (eSF), da Secretaria de Saúde (SES-DF). Já os pacientes classificados como B carecem de hidratação imediata – e o HCamp é equipado com camas para oferecer esse tipo de atendimento. Quem precisa ficar internado por mais de 24 horas é encaminhado a um dos hospitais da rede pública de saúde do DF.
Os primeiros pacientes que estiveram no HCamp de Ceilândia aprovaram o atendimento. É o caso do corretor de imóveis Wilson Lopes, 57. “Vim aqui hoje porque os postos de saúde de Samambaia, onde moro, estão mais cheios”, contou. “Passei pela triagem, recebi todas as orientações dos médicos e já estou voltando para casa com a receita dos medicamentos que devo tomar. Foi muito bom”.
A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio observou que não há uma porta de entrada específica para quem busca atendimento para a dengue na rede pública de saúde. “Para garantir assistência rápida, a porta de entrada é a que estiver mais próxima do paciente com sinais e sintomas da doença”, afirmou. “O DF tem 20% dos casos de dengue do Brasil, enquanto Ceilândia é responsável por 40% dos registros da doença na capital federal. Então, precisamos ser proativos, para não perdermos nenhuma vida”.