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26/02/2024 às 09:49, atualizado em 11/03/2024 às 20:19
Mais de 97% das atualizações do Recadastra SUS foram feitas presencialmente; com dados dos usuários mais confiáveis, a rede pública consegue otimizar a fila de espera por exames e consultas
Sete meses após lançar a campanha Recadastra SUS, o Distrito Federal chegou a 1.054.928 cadastros atualizados no Sistema Único de Saúde (SUS). O trabalho feito pela saúde pública da capital é importante para que o governo conheça os pacientes e mantenha o atendimento e a gestão no melhor funcionamento possível.
Desse total de atualizações, mais de 97% foram feitas presencialmente nas unidades de saúde. Outros 13.219 cadastros foram atualizados na internet e 9.283 pelo Disque Saúde (160). A Secretaria de Saúde (SES-DF) reforça que a população não precisa ir até uma unidade física para fazer esse trabalho, sendo mais confortável e prático usar o meio digital ou o telefone. Assim, a campanha segue nos canais disponibilizados, seja fisicamente, pela internet ou pela opção 5 do Disque Saúde.
[Olho texto=”“É muito importante a atualização para que possamos dar continuidade nos atendimentos, diminuindo o absenteísmo das consultas reguladas, o que é um ganho expressivo no agendamento desses pacientes”” assinatura=”Rodrigo Vidal, subsecretário de Planejamento em Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”]
O governo comemora a marca de um milhão de cadastros atualizados e o que essa parceria com a população reflete nos serviços. Além de garantir que o serviço de saúde seja prestado para o usuário, ter os dados dos pacientes colabora para a rede pública planejar e identificar necessidades específicas das regiões.
“Temos percebido a mudança da cultura do paciente que procura a unidade de saúde. Hoje, ele se importa mais, e isso se deve à divulgação na imprensa e nas mídias sociais. Além de procurar o serviço, ele cobra a atualização do cadastro”, afirma o subsecretário de Planejamento em Saúde, Rodrigo Vidal.
Um exemplo dessa questão dos dados em dia é ser possível mapear os casos de incidência de dengue nas regiões administrativas, onde há mais ou menos atendimentos, e agir. “Os dados cadastrais do paciente estão melhores hoje; o endereçamento dele, mais atualizado que no passado, então isso tem ajudado no enfrentamento diário da dengue e em vários outros instrumentos de planejamento”, acrescenta o subsecretário.
Atendimento otimizado
Embora simples ajudam muito a saúde pública o fornecimento dos contatos de e-mail, telefone, WhatsApp, especialmente, e endereço. O contato para exames e consultas, por exemplo, é feito logo após esses procedimentos serem autorizados pelo Complexo Regulador, responsável pelo agendamento dos serviços. Se o cidadão é contatado e comparece ao serviço que procurou, colabora para o funcionamento da fila de atendimento na saúde.
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Dados de 2023 mostram que o absenteísmo na rede pública passou da casa dos 40%. Foram 351.892 consultas, com 153.654 faltas, o que corresponde a 43% do total. No caso dos exames, foram 476.807 agendamentos, dos quais 193.141 não registraram comparecimento do paciente, ou seja, 41% de absenteísmo. O prejuízo é grande: quando um paciente não comparece e não cancela o procedimento, cria-se um espaço impossível de ser preenchido em tempo hábil pelas equipes e prejudica-se o trabalho dos profissionais destacados para exames e consultas especializadas.
Como os dados cadastrados são compartilhados com a central de relacionamento responsável por avisar os pacientes dos procedimentos, mantê-los atualizados é essencial para o bom funcionamento da rede de saúde, inclusive na hora de remarcações. “É muito importante a atualização para que possamos dar continuidade nos atendimentos, diminuindo o absenteísmo das consultas reguladas, o que é um ganho expressivo no agendamento desses pacientes”, aponta Rodrigo Vidal.