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10/05/2024 às 17:03, atualizado em 10/05/2024 às 17:22
Aulas são voltadas para enfermeiros que atuam em hospitais e UPAs do DF e alunos da Escs; inscrições, abertas a partir do dia 15, devem ser feitas no site da Fepecs
O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde (SES-DF), vai ofertar um curso gratuito sobre doação e captação de tecidos oculares humanos (córneas) para transplantes. O objetivo é formar profissionais para atuar nesse processo, que demanda mais servidores qualificados nesse procedimento.
São 20 vagas disponíveis para enfermeiros que atuam nas unidades da Comissão Intra-Hospitalar para Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes do DF e também para alunos do último ano dos cursos de enfermagem e de medicina da Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs).
As inscrições são 100% online e podem ser feitas no site da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) das 8h do dia 15 até as 18h do dia 17 deste mês. A divulgação dos resultados do processo seletivo, bem como a convocação dos classificados, será feita no dia 21. As aulas terão início em 6 de junho, presencialmente, às 14h, na Fepecs, em cujo site serão divulgados todos os critérios do curso.
Módulos e aulas
A coordenação é do enfermeiro e psicólogo Anderson Galante, da SES-DF, com subcoordenação da enfermeira Isabela Rodrigues, chefe do Banco de Olhos do DF. São 152 horas/aula e o curso ocorre entre junho e dezembro, dividido em quatro módulos teórico-práticos. As aulas vão ocorrer de quinta a sábado, das 8h às 18h, uma vez por mês.
“O curso vem da necessidade de o poder público responder à demanda da população de transplantar os pacientes que estão em lista de espera por transplante de córnea no menor tempo possível”, explica o coordenador. “A gente quer diminuir o tempo de espera.”
O projeto é elaborado pela Central Estadual de Transplantes (CET), em parceria com a Escs, mantida pela Fepecs. Galante lembra que a doação de córnea pode ser feita quando o paciente está com o coração parado ou quando ocorre a morte cerebral, desde que o procedimento seja autorizado pela família.
“O profissional vai conversar com os familiares para saber se eles autorizam a doação”, reforça o coordenador do curso. “Nós temos técnicas específicas de comunicação em situações críticas, em momentos difíceis. A captação ocorre após a família ter autorizado, e aí vamos para a técnica cirúrgica de retirar o globo ocular para obter a córnea.”