13/05/2024 às 11:18

Mães de crianças internadas em unidade de cuidados prolongados receberam homenagem

Para celebrar o Dia das Mães, o HRSM ofereceu dia de beleza e diversão na última sexta (10), com massagem, cuidados de beleza e música

Por Agência Brasília* | Edição: Carolina Caraballo

Ter um filho internado de maneira prolongada não é fácil – a rotina é pesada e cansativa, principalmente para as mães que ficam no hospital como acompanhantes em tempo integral. Para levar um pouco de leveza e reduzir o estresse a essas mulheres, a equipe multidisciplinar da Unidade de Cuidados Prolongados Pediátricos do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) promoveu, na sexta-feira (10), um dia repleto de homenagens.

O HRSM levou leveza e alegria para as mães de crianças internadas na unidade de cuidados prolongados | Fotos: Divulgação/ IgesDF

“Decidimos fazer essa ação porque elas vão passar o Dia das Mães aqui, tanto elas quanto alguns membros da equipe, que também são mães e cuidam dos filhos de outras pessoas. Elas desempenham esse papel de mãe todos os dias, cuidando destas crianças. Então, todo dia é dia delas”, explicou a psicóloga Gabriela Mateus.

Com direito a café da manhã especial e entrega de lembrancinhas, as mulheres experimentaram um dia de beleza com massagista, maquiador e cabeleireiro. Além disso, tiveram um happy hour em homenagem ao Dia das Mães, com música, karaokê e petiscos.

A ação também beneficiou a equipe feminina do hospital, que passou o Dia das Mães longe dos filhos

“É uma data extremamente importante. Elas fazem tudo pelos filhos, amam incondicionalmente. Esse dia é para elas se lembrarem o quanto são importantes e merecem todas as homenagens. Vemos o carinho que elas colocam em cada gesto”, destacou a psicóloga.

Karina Rodrigues, 39, internada no HRSM há dois meses com a filha Helena, agradeceu o dia especial: “Achei muito legal e prazeroso ter este momento, porque tem dias em que ficamos tristes e desoladas; não é fácil ter filho especial, vivemos com medo de perdê-los”.

Elidiane Silva, 33, também aprovou a ação. Sua filha caçula nasceu há quase um ano. Desde então, ela mal consegue ir para casa, em Santo Antônio do Descoberto, visitar as outras duas filhas, de 9 e 2 anos. “Me corta o coração estar longe delas neste momento, mas não tenho com quem revezar aqui no hospital. Vou uma vez no mês ficar com elas. Dias assim nos alegram muito, pois traz um aconchego e acalento”, relatou.

Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)